AULA1: A importância do ar e do solo
Indispensáveis para a existência da vida possuem diversas importâncias:
O AR:
O ar atmosférico é constituído por uma mistura de diversos gases, como o nitrogênio 78%, oxigênio 21%, gás carbônico e gases nobres. Além dos gases citados, o ar atmosférico também apresenta vapor de água (cuja quantidade depende de alguns fatores como clima, temperatura e local), que se apresenta na forma de neblina, nuvens e chuva. No ar também encontramos em suspensão poluentes, poeira, cinzas, microrganismos e pólen.
O oxigênio (O2) presente no ar atmosférico é de extrema importância para a manutenção da vida no planeta, pois ele é o gás utilizado na respiração de todos os seres vivos e também é necessário para que ocorra a combustão.
O SOLO:
- Dá suporte físico para a fixação dos vegetais e prover os nutrientes para que eles possam exercer suas funções vitais.
- Atua como um filtro para a purificação da água durante o processo de infiltração em suas camadas, armazenando água nos lençóis freáticos.
- Atua decisivamente no clima da terra ajudando a controlá-lo tanto pelo vapor d'água liberado pelas plantas, quanto pelo papel regulador das florestas que absorvem o gás carbônico e liberam oxigênio na atmosfera.
- Vale ainda lembrar outra importante função do solo que atua como elemento coadjuvante na decomposição de resíduos biodegradáveis (carcaças de animais e vegetais mortos).
- Alimenta os seres vivos, vegetais e animais.
- Fornece material para construções.
AULA 2: Habitat
Primeiramente as definições:
- Ecossistema: designa o conjunto formado por todos os seres vivos que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam nela;
- Fatores Bióticos: a todos os efeitos causados pelos seres vivos em um ecossistema;
- Fatores Abióticos: todas as influências que os seres vivos possam receber em um ecossistema, derivadas de aspectos físicos, químicos ou físico-químicos do meio ambiente, tais como a luz, a temperatura, o vento.
Já habitat é um conceito usado em ecologia que inclui o espaço físico e os fatores abióticos que condicionam um ecossistema e por essa via determinam a distribuição das populações de determinada comunidade.
O conceito de habitat é, normalmente, usado em referência a uma ou mais espécies, no sentido de estabelecer os locais e as condições ambientais onde o estabelecimento de populações desses organismos é viável. Por exemplo, o habitat da truta são os cursos de água bem oxigenados e com baixa salinidade das zonas temperadas.
Apesar de o habitat ser um elemento da natureza, existem também os habitats artificiais, construídos pelo homem, normalmente para promover o aumento populacional de determinada espécie ou comunidade. Exemplos tão antigos como a história da humanidade incluem os campos de cultivo ou os criadouros de peixes.
Cada espécie de ser vivo está adaptada para viver em um determinado ambiente: floresta, deserto, água doce, água salgada, etc.
AULA 3: Os Reinos
Os Reinos são a categoria superior da classificação científica dos seres vivos. Existem 5 em ordem crescente de evolução:
1. Reino Monera: composto por organismos unicelulares (formados por uma única célula) e procariontes (células que não possuem um núcleo organizado). Fazem parte deste reino: as bactérias e algas azuis ou cianobactérias (antigamente eram consideradas como vegetais inferiores). Capazes de viver em ambientes sem oxigênio, com alta concentração de sal, de ácido ou em águas termais, o habitat das archaeactérias é extremo, para dizer o mínimo. Mas também são encontradas em todos os lugares do mundo.
2. Reino Protista: formado por seres unicelulares e eucariontes. Estão presentes neste reino: protozoários (giárdias, amebas, tripanossomas) e algas inferiores ou eucariontes. São organismos aquáticos, encontrados na água doce e salgada, em oceanos, lagos, lagoas, riachos, etc.
3. Reino Fungi: composto por seres eucariontes (núcleo organizado e individualizado) que podem ser uni ou pluricelulares. Fazem parte deste reino: os fungos elementares e os fungos superiores (antigamente eles eram classificados como vegetais inferiores).Encontrados em florestas e pastos, embora os fungos sejam encontrados em quase todos os lugares do mundo, como oceanos, lagos e superfície terrestre e até espaços minúsculos em equipamentos eletrônicos. Alguns tipos de fungos crescem em fezes animais e humanos.
4. Reino Metaphyta ou reino Plantae: seres pluricelulares que possuem células revestidas por uma membrana de celulose e que são autótrofos (capazes de produzir sua própria energia). Fazem parte deste grupo: vegetais inferiores (algas verdes, vermelhas ou marrons), vegetais intermediários (ex. samambaia) e vegetais superiores (plantas). Muitas plantas são aquáticas, ou seja, vivem em áreas onde há água, doce ou salgada. A grande maioria das plantas habita a área terrestre do planeta.
5. Reino Metazoa ou Animalia: composto por organismos pluricelulares e heterótrofos (não são capazes de produzir sua própria energia). Fazem parte deste grupo: animais invertebrados, vertebrados, aves, mamíferos, inclusive o homem. Reside em praticamente todos os lugares. Desde o polo norte até o sul, nos oceanos, lagos e terrenos pedregosos do mundo todo.
OBSERVAÇÃO: Os vírus não possuem classificação definida, pois passam a realizar funções vitais somente após invadir a estrutura celular, sequestrando os componentes que a célula necessita para formar novos vírus.
AULA 4: Ciclo Vital
O Ciclo de vida (nascimento, crescimento, reprodução e morte) é o conjunto de transformações porque podem passar os indivíduos de uma espécie para assegurar a sua continuidade.
Porém, este ciclo pode ser interrompido em qualquer fase ou alguma dessas fases não se completar, como por exemplo a reprodução.
A vida se inicia pelo nascimento do ser vivo e se encerra com a sua morte, mas esse espaço que fica entre o início e o final possui algumas divisões, que são as chamadas fases da vida:
1- A infância: Essa é a primeira fase pela qual passamos e vai desde o dia do nosso nascimento até os onze anos de idade. É nesta fase que começamos a aprender muitas coisas, tudo é novo e nesse momento começamos a descobrir o mundo e interagir com as pessoas. É nela que aprendemos a falar, andar, começamos a estudar, aprendemos como nos comportar e muitas outras coisas. Na infância ainda somos muito dependentes dos nossos pais ou responsáveis para muita coisa.
2- A adolescência: Geralmente a adolescência vai dos doze aos vinte anos de idade, esta é uma fase de transição entre a infância e a idade adulta. É nela que acontecem as maiores transformações tanto no corpo quanto na mente do homem. Nas meninas, o corpo passa a se modificar, ele vai ficando mais arredondado, os seios começam a crescer, o quadril fica mais largo e vem a menstruação. Nos meninos, a voz começa a engrossar e algumas vezes, quando está no início ela pode ficar um pouco desafinada, o pênis e os testículos aumentam, e começam a surgir pelos no rosto, que formam e a barba e o bigode. Tanto nos meninos, quanto nas meninas, há o crescimento do corpo e também dos pelos na região genital e nas axilas. É nessa fase que geralmente iniciam uma nova etapa nos estudos, entrando na faculdade e também começando a namorar.
3- A idade adulta: A fase adulta tem início nos vinte e um anos de idade. Após terem passado pela fase de aprendizagem, infância, e pela fase das mudanças, adolescência, as pessoas chegam a fase adulta. Nesta fase as responsabilidades aumentam, as pessoas estão estabilizadas e muitas vezes já são independentes financeiramente, pois já possuem um emprego. Na fase adulta as pessoas tendem a traçar suas metas e objetivos, se casam, constroem uma família e tentam organizar o futuro de acordo com o que desejam.
4- A velhice: Esta fase, também conhecida como terceira idade ou melhor idade é a fase mais avançada da vida do homem. É nela que o corpo e a mente passam a ter algumas variações, os cabelos começam a embranquecer, a pele vai ficando mais enrugada, os músculos começam a ficar fracos e quando a idade vai ficando mais avançadas, alguns problemas de saúde começam a surgir. É a fase em que mais possuímos experiência de vida e podemos ensinar muito as pessoas mais novas. Há um tempo atrás essa fase tinha início nos sessenta anos, mas segundo a Organização Mundial de Saúde, podemos considerar que a velhice tem início a partir dos 75 anos. Isso acontece porque muitas pessoas que possuem 60, 65 anos ainda estão no mercado de trabalho e apresentam expectativa de vida maior que anos atrás.
AULA 5 : Geografia Física e Diversidade Biológica do Rio de Janeiro
Com uma geografia de muitos lugares paradisíacos, tanto no litoral quanto nas serras, o estado do Rio de Janeiro é também um dos mais industrializados do Brasil e beneficiou-se, durante séculos, por abrigar a cidade do mesmo nome, que era a capital federal e é a cidade brasileira mais conhecida no exterior. Disputado, hoje, por dezenas de indústrias estrangeiras, o estado tem ainda um título que, se ainda não o cobriu de riqueza, garante-lhe o futuro da economia: é o maior produtor de petróleo do país.
O Rio faz parte do bioma da Mata Atlântica brasileira, com um clima um clima muito variado e com verões quentes e geralmente chuvosos, tendo em seu relevo montanhas e baixadas localizadas entre a Serra da Mantiqueira e Oceano Atlântico, destacando-se pelas paisagens diversificadas, com escarpas elevadas à beira-mar, restingas, baías, lagunas e florestas tropicais. Fazendo divisa com os estados de Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais, o Rio de Janeiro é um dos menores estados do país e o menor da região Sudeste. Possui uma costa com 635 quilômetros de extensão, banhados pelo Oceano Atlântico.
Existem no Estado três unidades de relevo:
-Baixada fluminense estende-se ao longo do território e descreve um arco de nordeste para sudoeste. Muito estreita em sua porção ocidental, alarga-se consideravelmente na parte oriental. Observa-se na baixada uma complexa morfologia: morros e colinas talhadas em rochas cristalinas; praias; areais formadas pela justaposição de cordões litorâneos; campos de dunas; amplas várzeas ou planícies de inundação, desenvolvidas ao longo dos baixos cursos dos rios, e um grande delta, formado pelo rio Paraíba do Sul em sua foz. Numerosas lagoas ocorrem ao longo do litoral fluminense, que registra ainda três grandes recortes: a baía de Guanabara, a baía de Sepetiba e a baía da Ilha Grande. Entre as duas últimas, está situada a ilha Grande e, fechando parcialmente a baía de Sepetiba, pelo sul, a restinga de Marambaia.
-Maciços litorâneos erguem-se em meio à baixada e formam um alinhamento montanhoso com 200 a 500m de altura. As elevações prolongam-se desde Cabo Frio até a margem oriental da baía de Guanabara, em rumo paralelo à costa. Do lado ocidental da baía, ganham maior altitude no município da capital, e formam os maciços de Jericinó (900m no pico do Guandu), da Pedra Branca (1.024m) e da Tijuca (1.021m).
-Planalto seu rebordo montanhoso, genericamente chamado serra do Mar e localmente serra dos Órgãos, da Estrela etc., domina a baixada, a partir do norte, com seu paredão escarpado. Eleva-se freqüentemente a mais de mil metros de altitude, em particular no trecho conhecido como serra dos Órgãos, onde a pedra do Sino atinge 2.263m. A superfície do planalto inclina-se suavemente para o interior, em direção ao vale do rio Paraíba do Sul. Para além desse vale, e seguindo aproximadamente a divisa com Minas Gerais, encontra-se a serra da Mantiqueira, e é nessa região que se encontram as maiores altitudes do estado, que atingem o ponto mais elevado no pico das Agulhas Negras, com 2.787m.
O rio Paraíba do Sul é o principal rio do Estado. Nasce em São Paulo e desemboca no oceano Atlântico. O litoral fluminense é pontilhado por numerosas lagoas, antigas baías fechadas por cordões de areia. As mais importantes são as lagoas Feia, a maior do estado, Araruama, Saquarema, Maricá, Marapendi, Jacarepaguá e Rodrigo de Freitas, as três últimas no município do Rio de Janeiro.
Com relação a Biodiversidade pouco resta da primitiva cobertura vegetal do estado do Rio de Janeiro. A ocupação agropastoril levou a uma quase completa extinção das florestas que recobriam cerca de 91% da superfície do atual estado. Dessas florestas restam nos dias atuais apenas pequenas manchas situadas em locais menos acessíveis ou muito acidentados, impróprios para a agricultura e pecuária (encostas mais íngremes das serras do Mar e Mantiqueira).
Além das florestas, a cobertura vegetal compreendia também manguezais e formações de restinga e praia, na fímbria litorânea; campos de altitude, nas porções mais elevadas das serras (serra dos Órgãos e maciço do Itatiaia) e os campos da planície deltaica do rio Paraíba do Sul (Campos dos Goitacazes). Todos sofreram profunda interferência da ocupação humana.
A fauna do estado do Rio de Janeiro é a da mata atlântica, que subsiste em vários ambientes, como o das serras dos Órgãos e do Tinguá, com mamíferos como diversas espécies de mico e macaco, pacas, guaxinins, jaguatiricas e outros felinos, além de numerosas aves, tanto pernaltas como passeriformes e psitacídeos.
AULA 6: Setores produtivos e de serviços
Uma economia é um sistema de atividades humanas relacionadas à produção, distribuição, troca e consumo de bens e serviços de um país ou outra área.
A atividade econômica gera riqueza mediante a extração, transformação e distribuição de recursos naturais, bens e serviços, tendo como finalidade a satisfação de necessidades humanas, como educação, alimentação, segurança, entre outros.
A economia antiga era baseada principalmente na agricultura de subsistência. Já em 1760 ocorreu a Revolução Industrial diminuiu o papel da agricultura de subsistência, convertendo-a ao processo capitalista de produção, de forma que as fazendas passaram a ser mais extensas e monocultoras nos últimos três séculos. O crescimento econômico se deu na maior parte na mineração, na construção civil e na indústria manufatureira.
Nas economias contemporâneas uma parcela cada vez maior da economia corresponde ao setor de serviços, o que compreende o setor financeiro e de tecnologia que compõem a chamada economia do conhecimento.
Nas economias modernas há três setores principais de atividade econômica:
-Setor primário: Compreende a extração e produção de materiais crus, como milho, carvão, madeira e ferro. (Um mineiro e um pescador seriam trabalhadores do setor primário.)
-Setor secundário: Compreende a transformação de materiais crus ou em grau de processamento intermediário em bens de produção ou de consumo, por exemplo, aço em carros, ou tecidos em roupas. (Um pedreiro e uma estilista seriam trabalhadores do setor secundário.)
-Setor terciário: Compreende o fornecimento de serviços para as empresas e para os consumidores, como creches, cinemas e casas lotéricas. (Um vendedor de shopping e um contador seriam trabalhadores do setor terciário.)
Também se pode usar a uma divisão mais social ou jurídica como aquela que distingue o setor público do privado, ou ainda uma classificação mais moderno entre "primeiro setor", o governo; "segundo setor", empresas que visam o lucro; e o "Terceiro Setor, as chamadas organizações não-governamentais.
Como esse processo estava longe de ser homogêneo geograficamente, a proporção entre esses setores varia muito entre as regiões do mundo, podendo ser uma forma para se examinar a desigualdade econômica.
AULA 7: Qualidade de Vida e Saneamento Básico
É o método utilizado para medir as condições de vida de um ser humano. Envolve o bem espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de compra, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida. A Organização Mundial da Saúde desenvolveu um questionário para aferir a qualidade de vida.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança média de vida, natalidade e outros fatores. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente o bem-estar infantil.
O Saneamento básico é o conjunto de cuidados que se tem com a água, o esgoto e o lixo. Esses cuidados são fundamentais na manutenção da saúde e do bem-estar da população. Onde não há saneamento básico e as pessoas convivem com esgoto e lixo a céu aberto, na porta de suas casas, sem nenhum tipo de tratamento. Nessas condições, a proliferação de doenças é inevitável, assim como a contaminação dessas pessoas.
Nas estações de tratamento, esse esgoto é tratado antes de ser jogado em rios, mares ou lagos. Em alguns lugares, onde não há rede de esgoto, é necessário construir fossas. Elas devem ser construídas longe de poços artesianos e cisternas.
Todo o lixo que produzimos em casa deve ser separado em lixo orgânico e lixo reciclável. O lixo que você não mandar para a reciclagem, para ser reaproveitado como plástico, papel, vidro, metal, será levado para os aterros sanitários ou lixões.
O lazer também faz parte da qualidade de vida. O Rio tem uma grande quantidade de parques espalhados por muitos bairros e áreas da cidade, tornando-se passeios agradáveis, baratos, educativos e ótimos para a sua saúde. Além dos parques naturais tem também os locais para diversão e laser para toda a família tais como Parque de Madureira, Quinta da Boa Vista, Aterro do Flamengo e muitos mais.
Contudo o desemprego diminui a qualidade de vida não só pelo lado financeiro, como também psicológico e emocional. No Rio existe a CATRJ, que é a central de apoio ao trabalhador, que é gratuita e promove a intermediação entre o trabalhador e o empregador, além de oferecer cursos profissionalizantes.
Lembrando também, que qualidade de vida no trabalho é um conjunto de ações de uma empresa que envolve diagnóstico e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho.
AULA 8: Doenças endêmicas no estado do Rio de Janeiro
Por definição, doenças endêmicas são doenças ou agentes infecciosos, que possuem presença constante dentro de uma determinada área geográfica ou grupo populacional, no caso do presente estudo, no Rio de Janeiro.
1- Dengue: é uma doença viral, ou seja, causada por vírus, e transmitida pela fêmea do mosquito chamado de Aedes aegypti. É um inseto que gosta de picar suas vítimas durante o dia, e que põe seus ovos de preferência em água limpa e parada. O Aedes aegypti apresenta várias pintinhas brancas em seu corpo.
Cientistas já conhecem quatro tipos de vírus da dengue, que são chamados de DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4. Quando o mosquito da dengue está contaminado com o vírus da doença e pica uma pessoa, essa pode apresentar desde uma dengue inaparente, quando a pessoa está com a doença, mas não tem nenhum sintoma, até a dengue hemorrágica, que pode levar a pessoa à morte.
Os sintomas da dengue são: Febre alta; Dores de cabeça; Dores nos músculos e nas articulações; Dores na barriga; Dor nos olhos; Indisposição; Enjoos; Vômitos; Falta de apetite; Manchas vermelhas na pele. Para confirmar se a pessoa está ou não contaminada pelo vírus da dengue, o médico se baseia na história do paciente e pede exames de sangue.
Não há um remédio próprio para curar a doença, apenas medicamentos que aliviam os sintomas, acompanhados de repouso, ingestão de muito líquido e alimentação leve.
Para combater o mosquito da dengue não podemos deixar água parada em qualquer tipo de recipiente. Algumas pessoas colocam água sanitária em alguns recipientes que acumulam água para combaterem o mosquito da dengue.
2- Leishmaniose: é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral, que ataca também os caninos, causada por protozoários flagelados. O calazar (leishmaniose visceral) e a úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana) são formas da doença. O calazar é a mais grave e a principal no Brasil.
É transmitida ao Homem pela picada de fêmeas de insetos dípteros flebotomíneos ex: mosquito palha. Os sintomas são febre e aumento do volume do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias, desânimo, prostração, apatia e palidez. Pode haver tosse, diarréia, respiração acelerada, hemorragias e sinais de infecções associadas. Quando não tratada, a doença evolui podendo levar à morte até 90% dos doentes.
O tratamento é feito com uso de medicamentos específicos a base de antimônio, repouso e uma boa alimentação. As medidas preventivas visam a redução do contato homem-vetor tais como: uso de mosquiteiros com malha fina, telagem de portas e janelas, uso de repelentes.
3- Leptospirose: é uma infecção grave, causada por uma bactéria do gênero Leptospira, que é transmitida por animais de diferentes espécies (roedores, suínos, caninos, bovinos) para os seres humanos. Esse micro-organismo pode sobreviver indefinidamente nos rins dos animais infectados sem provocar nenhum sintoma e, no meio ambiente, por até seis meses depois de ter sido excretado pela urina.
O contágio se dá pelo contato direto com a urina dos animais infectados ou pela exposição à água contaminada pela Leptospira, que penetra no organismo através das mucosas e da pele íntegra ou com pequenos ferimentos, e dissemina-se na corrente sanguínea.
Os sintomas são febre alta que começa de repente, mal-estar, dor muscular especialmente na panturrilha, de cabeça e no tórax, olhos vermelhos, tosse, cansaço, calafrios, náuseas, diarreia, desidratação, manchas vermelhas no corpo, meningite.
O Diagnóstico é por meio de exames sorológicos ou pelo isolamento da bactéria em cultura, no sangue. E o tratamento inclui cuidados com a hidratação, uso de antibióticos, entre eles a penicilina, e de medicamentos para aliviar os sintomas. No entanto, devem ser evitados aqueles que contêm ácido acetilsalicílico, porque aumentam o risco de sangramentos.
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