Professora Priscila Ribas - Apostilas de Biologia de acordo com o Currículo Mínimo da Seeduc RJ
Página não Oficial - Contendo o Currículo Mínimo de Biologia Seeduc-RJ 2013, Apostilas de Biologia feitas por mim e baseadas no Currículo Mínimo da Seeduc RJ, Saerj e Saerjinho, Exercícios e muito mais.
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
sábado, 16 de janeiro de 2016
quinta-feira, 23 de abril de 2015
EJA - Módulo 1 de Ciências - 2ºBimestre
APOSTILA DE CIÊNCIAS 101 – 2ºBIMESTRE
AULA1: Os principais nutrientes e a obtenção deles de acordo com o ambiente;
Precisamos de energia para manter a temperatura do corpo elevada, crescer, pensar, movimentar-se ou se relacionar com o ambiente. A fonte dessa energia são os alimentos que você ingere a cada dia:
- carboidratos - 1g = 4 Kcal doces e farinhas principal é energética, mas também estrutural, sua forma mais simples é a glicose (C6 H12 O6)
- lipídeos - 1g = 9 Kcal gorduras e óleos Principal função é reserva de energia, isolante térmico, estrutural e hormonal, glicerol é sua forma mais simples.
- proteínas - 1g = 4 Kcal carne, soja, leite Têm função catalítica, Hormonal. construtora e também energética, sua forma mais simples são os aminoácidos.
No frio o gasto energético é maior que no calor, porque o organismo se esforça mais para manter a temperatura corporal dentro dos padrões de normalidade.
O aproveitamento desses alimentos requer, primeiramente, a quebra e a separação de tais substâncias em partes menores para que ocorra a sua assimilação e eventual armazenamento, que se dá em órgãos como fígado (carboidratos), músculos (carboidratos) e tecido adiposo (lipídeos) e tem como objetivo utilizá-las para a obtenção de energia. Os principais substratos energéticos são lipídeos e carboidratos, que uma vez transportados às células, podem ser utilizados para gerar um composto de alta energia chamado ATP (trifosfato de adenosina).
Você pode pensar no ATP como “a moeda energética da célula”, ou seja, aquilo que contém a energia que a célula gasta para se manter viva e cumprir suas funções.
A conversão mais eficiente de alimento em ATP é a oxidação, um processo que ocorre nas organelas celulares chamadas mitocôndrias, e que requer grandes quantidades de oxigênio. Por isso precisamos obter oxigênio por meio da respiração
A grande variedade de espécies de seres vivos muitas vezes se diferenciam entre si pelo modo de obtenção de energia.
- Autotrofia: é o nome dado à qualidade do ser vivo de produzir seu próprio alimento através de reações. Os seres vivos com essa característica são chamados de autótrofos ou autotróficos.
1)Plantas, algas e bactérias fotossintetizantes: Fazem fotossíntese, que é o processo pelo qual a energia luminosa é transformada em energia química.
2)Bactérias que oxidam compostos inorgânicos como amônia, ferro, nitrito e enxofre: Fazem quimiossíntese, utilizando energia química proveniente da oxidação de substâncias inorgânicas para produzir energia.
- Heterotrofia: é o nome dado à qualidade do ser vivo que não possui a capacidade de produzir glicose a partir da fotossíntese ou quimiossíntese e por isso se alimenta de outros seres vivos autótrofos, direta ou indiretamente. Os seres heterótrofos ou heterotróficos necessitam de outro ser para se alimentar e sobreviver. São todos os seres que não são autotróficos.
AULA2: Sistema Digestório e alimentação sadia e problemas digestórios;
Formado pelo tubo digestivo e suas glândulas anexas (salivares, pâncreas e fígado) e tem como função retirar dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para o desenvolvimento e a manutenção do organismo.
A digestão é o conjunto de reações químicas, que transformam substâncias complexa em outras mais simples, para que possamos absorvê-las. Ela retira os nutrientes e as calorias dos alimentos ingeridos.
O primeiro passo deste complexo ocorre na boca, onde o alimento é triturado pelos dentes na mastigação e umedecido pela saliva. Nesta região se inicia a digestão do alimento, processo que se continua no estômago e termina no intestino delgado, onde o alimento é transformado em seus componentes básicos, que são assim absorvidos. No intestino grosso há absolvição de água, e conseqüentemente as fezes tornam sólidas.
A microbiota intestinal, chamada de Flora Intestinal é o grupo de bactérias que vivem no intestino, auxiliando em vários processos, como a digestão de alimentos e monitorando o desenvolvimento de microorganismos que causam doenças. Ela é fundamental para manter a saúde do organismo e prevenir problemas que possam causar patologias futuras. Existe uma diversidade enorme de bactérias espalhadas no sistema digestivo, utilizando o corpo humano como hospedeiro e nos ajudando a prevenir doenças como colesterol elevado.
O tubo digestivo é formado por:
1- Boca : É a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo é onde localizam-se os dentes, a língua e desembocam as glândulas salivais. Nela ocorrem transformações mecânicas (pela ação dos dentes e da língua, durante a mastigação) e químicas (pela atividade enzimática da saliva). Local aonde ocorre a digestão de alguns açúcares.
2 - Faringe: Tubo oco que liga a boca ao esôfago e também as fossas nasais á laringe. Logo, a faringe é um órgão comum ao sistema digestivo e respiratório.
3 - Esôfago : Tubo que empurra o bolo alimentar para o estômago.
4- Estômago: É forrado por uma camada denominada mucosa gástrica, responsável pela produção de muco protetor e onde se alojam as glândulas gástricas, produtoras do suco gástrico , contendo ácido clorídrico e enzimas digestivas (suco gástrico). É o local aonde ocorre a digestão das proteínas.
5- Intestino delgado: Nele atua o suco pancreático (do pâncreas) e a bile (do fígado), terminando o processo de digestão de açúcares e lipídeos (gorduras) as moléculas alimentares são então absorvidas no sistema digestivo e vão para o sistema circulatório.
6- Intestino Grosso: O que sobrou do bolo alimentar chega nesse órgão, o qual vai reabsorver água. O material não digestivo, como as fibras, formaram as fezes, que serão eliminadas do organismo pelos anus.
*Na indigestão breve, podemos nos sentir estufados depois de uma refeição opulenta, daí sentirmos certo alívio depois de eliminarmos alguns "arrotos". Uma parte do ar arrotado provém do próprio ar engolido e uma outra parte, significativa, resulta das reações químicas nos estômago e também da ingestão de bebidas gaseificadas. Uma indigestão mais persistente pode ocasionar graves problemas de saúde que estão ligados à produção excessiva de ácido pelo estômago. Assim, se "a válvula" que separa o esôfago do estômago estiver com problema, o suco produzido pelo estômago pode subir para o esôfago, provocando sensação de "queimação", que pode se irradiar até a garganta. À noite, esse fato costuma ser um problema, pois prejudica o descanso. O refluxo constante de ácido e pepsina no esôfago pode provocar uma inflamação conhecida como esofagite. Além disso, a indigestão mais persistente pode ocasionar uma doença muito disseminada na população, a úlcera, que são rupturas na superfície de um órgão ou tecido inflamado ou não.
AULA3: A importância da Respiração e os tipos;
Sua principal função é garantir as trocas gasosas com o meio ambiente para que seja produzido ATP (energia).
1)Respiração celular é a liberação de energia em forma de ATP. O processo converte ligações químicas de moléculas ricas em energia que poderão ser usadas nos processos vitais. Ela pode ser de dois tipos:
1.a)respiração anaeróbia: Encontrado em alguns procariontes (bactérias), estes organismos podem ser anaeróbios obrigatórios, capazes de realizar estes processos apenas na ausência de oxigênio, ou anaeróbios facultativos, capazes de produzir energia na presença ou ausência de oxigênio.
Ela utiliza uma cadeia de transporte de elétrons, que usa como aceptor (substância que recebe) terminal de elétrons substâncias como: nitrato, sulfato, enxofre, dióxido de carbono e outras moléculas. A respiração anaeróbica produz menos energia do que a respiração aeróbia, porque estes aceptores de elétrons alternativos não são tão eficientes como o oxigênio. O ciclo de formação de energia pela respiração anaeróbica produz 4 ATP, no total. Sendo que 2 ATPs são gastos no próprio ciclo, logo há uma produção de energia final de 2 ATPs.
* A fermentação: É um processo anaeróbio de síntese de 2 ATPs por molécula de glicose. As reações químicas da fermentação são equivalentes às da glicólise.
- Fermentação alcoólica: as duas moléculas de ácido pirúvico produzidas são convertidas em álcool etílico (também chamado de etanol), com a liberação de duas moléculas de CO2 e a formação de duas moléculas de ATPs. O homem utiliza os dois produtos dessa fermentação: o álcool etílico empregado há milênios na fabricação de bebidas alcoólicas (vinhos, cervejas, cachaças etc.), e o gás carbônico importante na fabricação do pão, um dos mais tradicionais alimentos da humanidade. Mais recentemente tem-se utilizado esses fungos para a produção industrial de álcool combustível.
- Fermentação Lática: Os lactobacilos (bactérias presentes no leite) executam fermentação lática, em que o produto final é o ácido lático. Para isso, eles utilizam como ponto de partida, a lactose, o açúcar do leite, que é desdobrado, por ação enzimática que ocorre fora das células bacterianas, em glicose e galactose. A seguir, os monossacarídeos entram nas células, onde ocorre a fermentação. O sabor azedo do leite fermentado se deve ao ácido lático formado e eliminado pelos lactobacilos. O abaixamento do pH causado pelo ácido lático provoca a coagulação das proteínas do leite e a formação do coalho, usado na fabricação de iogurtes e queijos.
Há também a produção de ácido lático nos músculos de uma pessoa, em ocasiões que há esforço muscular exagerado. A quantidade de oxigênio que as células musculares recebem para a respiração aeróbia é insuficiente para a liberação da energia necessária para a atividade muscular intensa. Nessas condições, ao mesmo tempo em que as células musculares continuam respirando, elas começam a fermentar uma parte da glicose, na tentativa de liberar energia extra. O ácido láctico acumula-se no interior da fibra muscular produzindo dores, cansaço e cãibras. Depois, uma parte desse ácido é conduzida pela corrente sanguínea ao fígado onde será metabolizada.
1.b)respiração aeróbia:
Respiração aeróbia: É utilizada principalmente por animais e vegetais, além de algumas bactérias, fungos e protozoários.
É o processo pelo qual a célula degrada compostos orgânicos (carboidratos) para obtenção de energia metabólica armazenada na molécula de ATP, com produção de compostos inorgânicos dióxido de carbono (CO2) e água (H2O). Ela utiliza uma cadeia de transporte de elétrons, que usa como aceptor terminal de elétrons o Oxigênio.
Equação geral da respiração aeróbia:
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + energia(ATP)
A respiração aeróbica pode ser dividida em três etapas que no total fornecem 38ATPs:
a)Glicólise: Ocorre no hialoplasma da célula. São utilizadas 2 moléculas de ATP para ativar o catabolismo da molécula de glicose, porém são formadas 2 moléculas de NADH, 4 ATP e 2 moléculas de piruvato.
Portanto, o saldo energético somente da cadeia respiratória é de:
4 ATP + 2 NADH – 2 ATP → 2 ATP + 2 NADH
b)Ciclo de Krebs: Ocorre na matriz da mitocôndria. A partir dessa etapa todo o resultado deve ser dobrado (duplicado), essa consideração é conseqüente do ciclo de Krebs envolvendo cada molécula de piruvato.
Assim, são formadas 4 moléculas de NADH, 1 de FADH2 e 1 de ATP em cada ciclo.
2 x (4 NADH + 1 FADH2 + 1 ATP) → 8 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP
c)Cadeia respiratória: Ocorre na membrana interna da mitocôndria. Etapa de conversão das moléculas de NADH e FADH2 em moléculas de ATP, quando os prótons H+ por difusão são forçados a passar pela proteína sistetase ATP (enzima transmembranar) restituindo ADP em ATP.
2 NADH da glicólise → 6 ATP
8 NADH do ciclo de Krebs → 24 ATP
2 FADH2 do ciclo de Krebs → 4 ATP
Total: 34 ATPs.
2)Respiração sistêmica é um processo fisiológico do nosso organismo que consiste em: Respirar o oxigênio que está na atmosfera através das nossas narinas, depois eles vão até o pulmão onde ocorre a troca entre o oxigênio do pulmão e o CO2 do sangue, daí o sangue é levado através das artérias para os tecidos do nosso corpo, e os tecidos são formados por células, e quando o oxigênio chega nelas elas fazem a respiração celular.
AULA4: Sistema Respiratório e problemas respiratórios
Esse sistema é formado pelos órgãos:
1) Fossas nasais: são duas cavidades, que começam nas narinas e terminam na faringe. No teto delas existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
2)Faringe: é um canal comum aos sistemas digestivo e respiratório O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
3) Laringe: A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
* Neste local encontramos o “pomo-de-adão” nos homens.
4) Traquéia: é um tubo que bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Nele se aderem partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado.
5) Pulmões: Dentro dele encontramos os brônquios, que ramificam-se dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares, que tem como função trocar o oxigênio vindo do ambiente com o gás carbônico do sangue.
* São exemplos de doenças desse sistema:
- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: Esta é uma doença crônica, progressiva e irreversível que afeta os pulmões. É mais comum em indivíduos do sexo masculino com idade avançada, sendo que também é frequente sua observação em indivíduos que já tiveram tuberculose. Fatores que levam ao aparecimento da DPOC relacionam-se ao tabagismo, vindo em seguida o fumo passivo, exposição à poeira por longos anos, poluição do ambiente e, em certos casos, fatores genéticos.
- Bronquite Crônica:
A bronquite crônica é definida como uma inflamação dos brônquios. Geralmente, surge depois de 20 a 30 anos de exposição dos brônquios a fatores irritantes, como o tabaco, poluição do ar, entre outras fontes. Sua ocorrência é mais comum em mulheres do que em homens.
- Enfisema Pulmonar: Esta é uma doença crônica, na qual ocorre destruição gradativa dos tecidos pulmonares, passando estes a ficarem hiperinsuflados. Normalmente sua etiologia reside na exposição prolongada ao tabaco ou produtos químicos tóxicos.
- Asma: uma afecção (modificação) pulmonar caracterizada pela inflamação das vias aéreas, que leva à diminuição ou até mesmo obstrução do fluxo de ar. Sua fisiopatologia está ligada a fatores genéticos e ambientais, manifestando-se por meio de crises de falta de ar.
- Câncer de Pulmão: O câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns, sendo que sua incidência no mundo todo vem aumentando 2% a cada ano. A mortalidade por esse tipo de neoplasia é muito elevada e o prognóstico está relacionado à fase em que é diagnosticado. O principal fator de risco para o aparecimento dessa neoplasia é o tabagismo.
AULA1: Os principais nutrientes e a obtenção deles de acordo com o ambiente;
Precisamos de energia para manter a temperatura do corpo elevada, crescer, pensar, movimentar-se ou se relacionar com o ambiente. A fonte dessa energia são os alimentos que você ingere a cada dia:
- carboidratos - 1g = 4 Kcal doces e farinhas principal é energética, mas também estrutural, sua forma mais simples é a glicose (C6 H12 O6)
- lipídeos - 1g = 9 Kcal gorduras e óleos Principal função é reserva de energia, isolante térmico, estrutural e hormonal, glicerol é sua forma mais simples.
- proteínas - 1g = 4 Kcal carne, soja, leite Têm função catalítica, Hormonal. construtora e também energética, sua forma mais simples são os aminoácidos.
No frio o gasto energético é maior que no calor, porque o organismo se esforça mais para manter a temperatura corporal dentro dos padrões de normalidade.
O aproveitamento desses alimentos requer, primeiramente, a quebra e a separação de tais substâncias em partes menores para que ocorra a sua assimilação e eventual armazenamento, que se dá em órgãos como fígado (carboidratos), músculos (carboidratos) e tecido adiposo (lipídeos) e tem como objetivo utilizá-las para a obtenção de energia. Os principais substratos energéticos são lipídeos e carboidratos, que uma vez transportados às células, podem ser utilizados para gerar um composto de alta energia chamado ATP (trifosfato de adenosina).
Você pode pensar no ATP como “a moeda energética da célula”, ou seja, aquilo que contém a energia que a célula gasta para se manter viva e cumprir suas funções.
A conversão mais eficiente de alimento em ATP é a oxidação, um processo que ocorre nas organelas celulares chamadas mitocôndrias, e que requer grandes quantidades de oxigênio. Por isso precisamos obter oxigênio por meio da respiração
A grande variedade de espécies de seres vivos muitas vezes se diferenciam entre si pelo modo de obtenção de energia.
- Autotrofia: é o nome dado à qualidade do ser vivo de produzir seu próprio alimento através de reações. Os seres vivos com essa característica são chamados de autótrofos ou autotróficos.
1)Plantas, algas e bactérias fotossintetizantes: Fazem fotossíntese, que é o processo pelo qual a energia luminosa é transformada em energia química.
2)Bactérias que oxidam compostos inorgânicos como amônia, ferro, nitrito e enxofre: Fazem quimiossíntese, utilizando energia química proveniente da oxidação de substâncias inorgânicas para produzir energia.
- Heterotrofia: é o nome dado à qualidade do ser vivo que não possui a capacidade de produzir glicose a partir da fotossíntese ou quimiossíntese e por isso se alimenta de outros seres vivos autótrofos, direta ou indiretamente. Os seres heterótrofos ou heterotróficos necessitam de outro ser para se alimentar e sobreviver. São todos os seres que não são autotróficos.
AULA2: Sistema Digestório e alimentação sadia e problemas digestórios;
Formado pelo tubo digestivo e suas glândulas anexas (salivares, pâncreas e fígado) e tem como função retirar dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para o desenvolvimento e a manutenção do organismo.
A digestão é o conjunto de reações químicas, que transformam substâncias complexa em outras mais simples, para que possamos absorvê-las. Ela retira os nutrientes e as calorias dos alimentos ingeridos.
O primeiro passo deste complexo ocorre na boca, onde o alimento é triturado pelos dentes na mastigação e umedecido pela saliva. Nesta região se inicia a digestão do alimento, processo que se continua no estômago e termina no intestino delgado, onde o alimento é transformado em seus componentes básicos, que são assim absorvidos. No intestino grosso há absolvição de água, e conseqüentemente as fezes tornam sólidas.
A microbiota intestinal, chamada de Flora Intestinal é o grupo de bactérias que vivem no intestino, auxiliando em vários processos, como a digestão de alimentos e monitorando o desenvolvimento de microorganismos que causam doenças. Ela é fundamental para manter a saúde do organismo e prevenir problemas que possam causar patologias futuras. Existe uma diversidade enorme de bactérias espalhadas no sistema digestivo, utilizando o corpo humano como hospedeiro e nos ajudando a prevenir doenças como colesterol elevado.
O tubo digestivo é formado por:
1- Boca : É a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo é onde localizam-se os dentes, a língua e desembocam as glândulas salivais. Nela ocorrem transformações mecânicas (pela ação dos dentes e da língua, durante a mastigação) e químicas (pela atividade enzimática da saliva). Local aonde ocorre a digestão de alguns açúcares.
2 - Faringe: Tubo oco que liga a boca ao esôfago e também as fossas nasais á laringe. Logo, a faringe é um órgão comum ao sistema digestivo e respiratório.
3 - Esôfago : Tubo que empurra o bolo alimentar para o estômago.
4- Estômago: É forrado por uma camada denominada mucosa gástrica, responsável pela produção de muco protetor e onde se alojam as glândulas gástricas, produtoras do suco gástrico , contendo ácido clorídrico e enzimas digestivas (suco gástrico). É o local aonde ocorre a digestão das proteínas.
5- Intestino delgado: Nele atua o suco pancreático (do pâncreas) e a bile (do fígado), terminando o processo de digestão de açúcares e lipídeos (gorduras) as moléculas alimentares são então absorvidas no sistema digestivo e vão para o sistema circulatório.
6- Intestino Grosso: O que sobrou do bolo alimentar chega nesse órgão, o qual vai reabsorver água. O material não digestivo, como as fibras, formaram as fezes, que serão eliminadas do organismo pelos anus.
*Na indigestão breve, podemos nos sentir estufados depois de uma refeição opulenta, daí sentirmos certo alívio depois de eliminarmos alguns "arrotos". Uma parte do ar arrotado provém do próprio ar engolido e uma outra parte, significativa, resulta das reações químicas nos estômago e também da ingestão de bebidas gaseificadas. Uma indigestão mais persistente pode ocasionar graves problemas de saúde que estão ligados à produção excessiva de ácido pelo estômago. Assim, se "a válvula" que separa o esôfago do estômago estiver com problema, o suco produzido pelo estômago pode subir para o esôfago, provocando sensação de "queimação", que pode se irradiar até a garganta. À noite, esse fato costuma ser um problema, pois prejudica o descanso. O refluxo constante de ácido e pepsina no esôfago pode provocar uma inflamação conhecida como esofagite. Além disso, a indigestão mais persistente pode ocasionar uma doença muito disseminada na população, a úlcera, que são rupturas na superfície de um órgão ou tecido inflamado ou não.
AULA3: A importância da Respiração e os tipos;
Sua principal função é garantir as trocas gasosas com o meio ambiente para que seja produzido ATP (energia).
1)Respiração celular é a liberação de energia em forma de ATP. O processo converte ligações químicas de moléculas ricas em energia que poderão ser usadas nos processos vitais. Ela pode ser de dois tipos:
1.a)respiração anaeróbia: Encontrado em alguns procariontes (bactérias), estes organismos podem ser anaeróbios obrigatórios, capazes de realizar estes processos apenas na ausência de oxigênio, ou anaeróbios facultativos, capazes de produzir energia na presença ou ausência de oxigênio.
Ela utiliza uma cadeia de transporte de elétrons, que usa como aceptor (substância que recebe) terminal de elétrons substâncias como: nitrato, sulfato, enxofre, dióxido de carbono e outras moléculas. A respiração anaeróbica produz menos energia do que a respiração aeróbia, porque estes aceptores de elétrons alternativos não são tão eficientes como o oxigênio. O ciclo de formação de energia pela respiração anaeróbica produz 4 ATP, no total. Sendo que 2 ATPs são gastos no próprio ciclo, logo há uma produção de energia final de 2 ATPs.
* A fermentação: É um processo anaeróbio de síntese de 2 ATPs por molécula de glicose. As reações químicas da fermentação são equivalentes às da glicólise.
- Fermentação alcoólica: as duas moléculas de ácido pirúvico produzidas são convertidas em álcool etílico (também chamado de etanol), com a liberação de duas moléculas de CO2 e a formação de duas moléculas de ATPs. O homem utiliza os dois produtos dessa fermentação: o álcool etílico empregado há milênios na fabricação de bebidas alcoólicas (vinhos, cervejas, cachaças etc.), e o gás carbônico importante na fabricação do pão, um dos mais tradicionais alimentos da humanidade. Mais recentemente tem-se utilizado esses fungos para a produção industrial de álcool combustível.
- Fermentação Lática: Os lactobacilos (bactérias presentes no leite) executam fermentação lática, em que o produto final é o ácido lático. Para isso, eles utilizam como ponto de partida, a lactose, o açúcar do leite, que é desdobrado, por ação enzimática que ocorre fora das células bacterianas, em glicose e galactose. A seguir, os monossacarídeos entram nas células, onde ocorre a fermentação. O sabor azedo do leite fermentado se deve ao ácido lático formado e eliminado pelos lactobacilos. O abaixamento do pH causado pelo ácido lático provoca a coagulação das proteínas do leite e a formação do coalho, usado na fabricação de iogurtes e queijos.
Há também a produção de ácido lático nos músculos de uma pessoa, em ocasiões que há esforço muscular exagerado. A quantidade de oxigênio que as células musculares recebem para a respiração aeróbia é insuficiente para a liberação da energia necessária para a atividade muscular intensa. Nessas condições, ao mesmo tempo em que as células musculares continuam respirando, elas começam a fermentar uma parte da glicose, na tentativa de liberar energia extra. O ácido láctico acumula-se no interior da fibra muscular produzindo dores, cansaço e cãibras. Depois, uma parte desse ácido é conduzida pela corrente sanguínea ao fígado onde será metabolizada.
1.b)respiração aeróbia:
Respiração aeróbia: É utilizada principalmente por animais e vegetais, além de algumas bactérias, fungos e protozoários.
É o processo pelo qual a célula degrada compostos orgânicos (carboidratos) para obtenção de energia metabólica armazenada na molécula de ATP, com produção de compostos inorgânicos dióxido de carbono (CO2) e água (H2O). Ela utiliza uma cadeia de transporte de elétrons, que usa como aceptor terminal de elétrons o Oxigênio.
Equação geral da respiração aeróbia:
C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2O + energia(ATP)
A respiração aeróbica pode ser dividida em três etapas que no total fornecem 38ATPs:
a)Glicólise: Ocorre no hialoplasma da célula. São utilizadas 2 moléculas de ATP para ativar o catabolismo da molécula de glicose, porém são formadas 2 moléculas de NADH, 4 ATP e 2 moléculas de piruvato.
Portanto, o saldo energético somente da cadeia respiratória é de:
4 ATP + 2 NADH – 2 ATP → 2 ATP + 2 NADH
b)Ciclo de Krebs: Ocorre na matriz da mitocôndria. A partir dessa etapa todo o resultado deve ser dobrado (duplicado), essa consideração é conseqüente do ciclo de Krebs envolvendo cada molécula de piruvato.
Assim, são formadas 4 moléculas de NADH, 1 de FADH2 e 1 de ATP em cada ciclo.
2 x (4 NADH + 1 FADH2 + 1 ATP) → 8 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP
c)Cadeia respiratória: Ocorre na membrana interna da mitocôndria. Etapa de conversão das moléculas de NADH e FADH2 em moléculas de ATP, quando os prótons H+ por difusão são forçados a passar pela proteína sistetase ATP (enzima transmembranar) restituindo ADP em ATP.
2 NADH da glicólise → 6 ATP
8 NADH do ciclo de Krebs → 24 ATP
2 FADH2 do ciclo de Krebs → 4 ATP
Total: 34 ATPs.
2)Respiração sistêmica é um processo fisiológico do nosso organismo que consiste em: Respirar o oxigênio que está na atmosfera através das nossas narinas, depois eles vão até o pulmão onde ocorre a troca entre o oxigênio do pulmão e o CO2 do sangue, daí o sangue é levado através das artérias para os tecidos do nosso corpo, e os tecidos são formados por células, e quando o oxigênio chega nelas elas fazem a respiração celular.
AULA4: Sistema Respiratório e problemas respiratórios
Esse sistema é formado pelos órgãos:
1) Fossas nasais: são duas cavidades, que começam nas narinas e terminam na faringe. No teto delas existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
2)Faringe: é um canal comum aos sistemas digestivo e respiratório O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
3) Laringe: A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
* Neste local encontramos o “pomo-de-adão” nos homens.
4) Traquéia: é um tubo que bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Nele se aderem partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado.
5) Pulmões: Dentro dele encontramos os brônquios, que ramificam-se dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares, que tem como função trocar o oxigênio vindo do ambiente com o gás carbônico do sangue.
* São exemplos de doenças desse sistema:
- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: Esta é uma doença crônica, progressiva e irreversível que afeta os pulmões. É mais comum em indivíduos do sexo masculino com idade avançada, sendo que também é frequente sua observação em indivíduos que já tiveram tuberculose. Fatores que levam ao aparecimento da DPOC relacionam-se ao tabagismo, vindo em seguida o fumo passivo, exposição à poeira por longos anos, poluição do ambiente e, em certos casos, fatores genéticos.
- Bronquite Crônica:
A bronquite crônica é definida como uma inflamação dos brônquios. Geralmente, surge depois de 20 a 30 anos de exposição dos brônquios a fatores irritantes, como o tabaco, poluição do ar, entre outras fontes. Sua ocorrência é mais comum em mulheres do que em homens.
- Enfisema Pulmonar: Esta é uma doença crônica, na qual ocorre destruição gradativa dos tecidos pulmonares, passando estes a ficarem hiperinsuflados. Normalmente sua etiologia reside na exposição prolongada ao tabaco ou produtos químicos tóxicos.
- Asma: uma afecção (modificação) pulmonar caracterizada pela inflamação das vias aéreas, que leva à diminuição ou até mesmo obstrução do fluxo de ar. Sua fisiopatologia está ligada a fatores genéticos e ambientais, manifestando-se por meio de crises de falta de ar.
- Câncer de Pulmão: O câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns, sendo que sua incidência no mundo todo vem aumentando 2% a cada ano. A mortalidade por esse tipo de neoplasia é muito elevada e o prognóstico está relacionado à fase em que é diagnosticado. O principal fator de risco para o aparecimento dessa neoplasia é o tabagismo.
EJA - Módulo 3 de Ciências - 2ºBimestre
APOSTILA DE CIÊNCIAS 301 – 2ºBIMESTRE
AULA1: Sistema Nervoso;
Nos órgãos do sistema nervoso, como o cérebro e a medula espinhal encontramos o tecido (conjunto de células) nervoso. Ele tem por função coordenar as atividades de diversos órgãos, receber informações do meio externo e responder aos estímulos recebidos. É responsável pela constituição do sistema nervoso que rapidamente integra os seres vivos no meio em que vive.
As células do sistema nervoso dividem-se em:
a)Neurônios: os quais são responsáveis pelas funções receptivas de receber e transmitir estímulos nervosos.
b)Células da Glia ou Neuróglia: as quais são responsáveis pela sustentação e pela proteção dos neurônios.
É no sistema nervoso central , composto pelo encéfalo (cérebro, cerebelo, mesencéfalo, bulbo raquidiano e tronco encéfalo) e medula espinhal, que ocorrem nossos pensamentos, emoções, ficam arquivadas nossas memórias e ocorre todo tipo de estímulo sensitivo.
O sistema nervoso periférico, composto pelos nervos do crânio e suas ramificações, controla a entrada e saída de estímulos nervosos em nossos órgãos e sistemas. Subdivide-se em:
- O sistema nervoso somático é o responsável pela transmissão das informações de nossos sentidos (audição, visão, paladar, olfato) ao SNC (sistema nervoso central), e, também, por conduzir os impulsos nervosos do SNC aos músculos esqueléticos. No caso das respostas motoras, esta ação será voluntária, pois, pode ser controlada conscientemente.
- O sistema nervoso autônomo envia informações de órgãos viscerais, ao SNC. Envia também impulsos nervosos do SNC ao músculo liso, músculo cardíaco e glândulas. Sua ação é involuntária.
- O sistema nervoso entérico, localizado no intestino, controla todos os impulsos nervosos que ocorrem dentro deste. Seu funcionamento também é involuntário, pois não podemos controlá-lo.
AULA2: O Cérebro e suas especificidades;
A função mais importante do cérebro é a de gerador de comportamentos que promovam o bem-estar de um animal. Ele controla o comportamento, seja ativando músculos, seja causando a secreção de substâncias químicas, como os hormônios.
O cérebro é o principal órgão e centro do sistema nervoso em todos os animais é o conjunto das estruturas nervosas, esses neurônios comunica-se por meio de fibras (axônios), que conduzem pulsos em sinais (potencial de ação) para partes distantes do cérebro e do corpo e as encaminham para serem recebidas por células específicas.
Sinapses: São as conexão entre dois neurônios vizinhos, onde ocorre a transmissão de impulsos nervosos de uma célula para outra, por meio das terminações do axônio. Podem ser:
a)Químicas (Neurônios) - A informação (potencial de ação) entre as células é passada através de proteínas especiais chamadas Neurotransmissores.
b)Elétricas (Fibra Muscular) - A informação entre as células é passada através de Junção Comunicante, que são canais entre uma membrana celular e outra que permite a passagem do potencial de ação (estímulo elétrico).
Plasticidade cerebral é a denominação das capacidades adaptativas do SNC – sua habilidade para modificar sua organização estrutural própria e funcionamento. É a propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais em resposta à experiência, e como adaptação a condições mutantes e a estímulos repetidos. Existem variáveis importantes no sentido de entender o potencial para a recuperação funcional após lesão. São elas: idade do indivíduo, local e tempo da lesão e a natureza da mesma.
*Estudos apontam que os cérebros de muitos idosos mostram pouca ou nenhuma diferença em relação aos de adultos mais jovens. Com desempenho cognitivo (conhecimento, aprendizagem, memória) intacto, indicam que a manutenção cerebral é possível.
Para muitos especialistas, o valor da prática de exercícios que estimulam o raciocínio, como as palavras cruzadas, para a manutenção da saúde cerebral. No entanto, o valor dessas atividades isoladas para a manutenção cerebral é ainda especulativo, mas a possível explicação: exercitar-se gera neurônios. Estímulos cognitivos e sociais dão contribuições importantes para a manutenção cerebral.
AULA3: Sistema sensorial;
Tem a função de detectar estímulos físicos e químicos. Ele é composto pelos órgãos dos sentidos: olhos, boca, fossas nasais, ouvidos e pele; associados aos sistemas nervoso periférico e central, responsáveis pela decodificação e interpretação de tais estímulos. Graças a ele, podemos perceber melhor o mundo e nosso corpo. Assim, além de boas sensações, podemos escapar de problemas sérios, como evitar a ingestão de um alimento estragado, ao sentir o cheiro e gosto ruim, evitar queimaduras na pele, ao perceber que a água do banho está quente, etc.
Para tipos de estímulos diferentes, temos terminações sensitivas, do sistema nervoso periférico, específicas. Assim, há os quimiorreceptores, para detecção de substâncias químicas; termorreceptores, que captam estímulos térmicos; mecanorreceptores, responsáveis pela captação de estímulos mecânicos; exterrorreceptores, relacionados aos estímulos ambientais (intensidade de luz, calor, pressão, etc. Tais terminações transformam os estímulos em impulsos nervosos, sendo transmitidos ao SNC, que é responsável pela interpretação dos mesmos e pelas reações corpóreas, ou seja: as sensações.
Os Cinco Sentidos: O corpo humano é dotado de cinco sentidos (capacidades) que lhe possibilita interagir com o mundo exterior (pessoas, objetos, luzes, fenômenos climáticos, cheiros, sabores, etc).
- Visão: É a capacidade de visualizar objetos e pessoas. O olho capta a imagem e envia para o cérebro, para que este faça o reconhecimento e interpretação.
- Audição: É a capacidade de ouvir os sons (vozes, ruídos, barulhos, músicas) provenientes do mundo exterior. O ouvido capta as ondas sonoras e as envia para que o cérebro faça a interpretação daquele som.
- Paladar: Este sentido (capacidade) permite ao ser humano sentir o gosto (sabor) dos alimentos e bebidas. Na superfície de nossas línguas existem milhares de papilas gustativas. São elas que captam o sabor dos alimentos e enviam as informações ao cérebro, através de milhões de neurônios.
-Tato: É o sentido que permite ao ser humano sentir o mundo exterior através do contato com a pele. Abaixo da pele humana existem neurônios sensoriais. Quando a informação chega ao cérebro, uma reação pode ser tomada de acordo com a necessidade ou vontade.
- Olfato: Sentido relacionado à capacidade de sentir o cheiro das coisas. O nariz humano possui a capacidade de captar os odores do meio externo. Estes cheiros são enviados ao cérebro que efetua a interpretação.
AULA4: Formas e fontes de energia:
As formas de energia se diferem no modo como se manifestam, de acordo com os efeitos que a energia produz, ou conforme os fenômenos a que está associada elas estão classificadas. Ex: energia de marés, hidráulica, nuclear, solar, sonora, luminosa, térmica, química, cinética, energia potencial gravitacional e a energia potencial elástica.
Já as fontes de energia são recursos da natureza ou artificiais utilizados pela sociedade para a produção de algum tipo de energia. Esta, por sua vez, é utilizada com o objetivo de propiciar o deslocamento de veículos, gerar calor ou produzir eletricidade para os mais diversos fins. Essas fontes são retiradas de recursos renováveis, como o sol, os rios, os mares e os ventos, são oferecidos pela natureza de modo constante. E dos recursos não-renováveis, que ao contrário, correm o risco de se esgotar, por serem utilizados em velocidade maior do que o tempo necessário para a sua formação. É o caso dos combustíveis fósseis, como o carvão mineral, o petróleo e o gás natural, e dos combustíveis radioativos, como o urânio, o tório e o plutônio, entre outros.
1) Energia das Marés: É a energia encontrada na força das marés. Esse tipo de energia é possível em razão do movimento de subida e descida das marés, que culmina na produção de energia. A captação acontece através de um reservatório que fica no mar e também pela construção de uma barragem composta por uma turbina e um gerador. A captação da energia das marés acontece tanto na maré alta quanto na baixa. Na maré alta, a água enche o reservatório e produz energia elétrica. Já na maré baixa, o que acontece é a saída da água do reservatório. A força ocasionada pela saída também gera energia, mas com sentido contrário.
2) Energia Hidráulica: Obtida pela força da água em movimento. Rios e lagos e pode ser aproveitada por meio de um desnível ou queda d'água. Pode ser convertida na forma de energia mecânica através de turbinas hidráulicas ou moinhos de água produzindo eletricidade. Apesar de serem altos os custos para se produzir uma hidrelétrica, a água produz uma grande quantidade de energia que acaba recompensando todo o custo. Um dos maiores problemas relacionados à energia hidráulica é o grande impacto ambiental sofrido pela região onde a usina hidrelétrica é construída.
3) Energia Nuclear: Resultado da fusão (quando o núcleo de dois ou mais elementos se fundem, liberando energia) ou fissão nuclear (quando o núcleo de um elemento radioativo é bombardeado com nêutron). Esses dois processos liberam uma enorme quantidade de energia, mas apenas a fissão pode ser usada para propósitos pacíficos e militares. As usinas nucleares apresentam um grande risco de acidentes (considerados os mais perigosos e devastadores do mundo).
4) Energia Solar: Obtida através da irradiação da luz do Sol. É muito usada para aquecimento de água em residências e, além disso, transforma-se em energia elétrica através de placas fotovoltaicas.
Existem também outras formas de energia, estudadas especificamente na física, como é o caso da energia sonora, luminosa, térmica, química, cinética, energia potencial gravitacional e a energia potencial elástica.
5)Energia Eólica: Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moer grãos ou para bombear água ou grandes turbinas (cataventos) são colocadas em lugares com muito vento ao se moverem produzem energia elétrica.
6)Energia Geotérmica: é a energia obtida a partir do calor proveniente do interior da Terra. Pode servir para aquecer habitações, piscinas, estufas de agricultura e produzir energia elétrica.
7)Energia de Biomassa: é gerada por meio da decomposição de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas que produzem o gás metano, é utilizado para a geração de energia na forma de eletricidade, calor e combustíveis). Ela é transformada em energia por meio dos processos de combustão, gaseificação, fermentação ou na produção de substâncias líquidas.
8)Energia Fóssil: Não é renovável e polui a) Gás Natural - Encontra-se junto do petróleo produz gás natural. b) Carvão - a queima de para obtenção de energia produz efluentes altamente tóxicos como por exemplo o mercúrio c) Petróleo principal fonte de energia, produz diesel e gasolina.
AULA1: Sistema Nervoso;
Nos órgãos do sistema nervoso, como o cérebro e a medula espinhal encontramos o tecido (conjunto de células) nervoso. Ele tem por função coordenar as atividades de diversos órgãos, receber informações do meio externo e responder aos estímulos recebidos. É responsável pela constituição do sistema nervoso que rapidamente integra os seres vivos no meio em que vive.
As células do sistema nervoso dividem-se em:
a)Neurônios: os quais são responsáveis pelas funções receptivas de receber e transmitir estímulos nervosos.
b)Células da Glia ou Neuróglia: as quais são responsáveis pela sustentação e pela proteção dos neurônios.
É no sistema nervoso central , composto pelo encéfalo (cérebro, cerebelo, mesencéfalo, bulbo raquidiano e tronco encéfalo) e medula espinhal, que ocorrem nossos pensamentos, emoções, ficam arquivadas nossas memórias e ocorre todo tipo de estímulo sensitivo.
O sistema nervoso periférico, composto pelos nervos do crânio e suas ramificações, controla a entrada e saída de estímulos nervosos em nossos órgãos e sistemas. Subdivide-se em:
- O sistema nervoso somático é o responsável pela transmissão das informações de nossos sentidos (audição, visão, paladar, olfato) ao SNC (sistema nervoso central), e, também, por conduzir os impulsos nervosos do SNC aos músculos esqueléticos. No caso das respostas motoras, esta ação será voluntária, pois, pode ser controlada conscientemente.
- O sistema nervoso autônomo envia informações de órgãos viscerais, ao SNC. Envia também impulsos nervosos do SNC ao músculo liso, músculo cardíaco e glândulas. Sua ação é involuntária.
- O sistema nervoso entérico, localizado no intestino, controla todos os impulsos nervosos que ocorrem dentro deste. Seu funcionamento também é involuntário, pois não podemos controlá-lo.
AULA2: O Cérebro e suas especificidades;
A função mais importante do cérebro é a de gerador de comportamentos que promovam o bem-estar de um animal. Ele controla o comportamento, seja ativando músculos, seja causando a secreção de substâncias químicas, como os hormônios.
O cérebro é o principal órgão e centro do sistema nervoso em todos os animais é o conjunto das estruturas nervosas, esses neurônios comunica-se por meio de fibras (axônios), que conduzem pulsos em sinais (potencial de ação) para partes distantes do cérebro e do corpo e as encaminham para serem recebidas por células específicas.
Sinapses: São as conexão entre dois neurônios vizinhos, onde ocorre a transmissão de impulsos nervosos de uma célula para outra, por meio das terminações do axônio. Podem ser:
a)Químicas (Neurônios) - A informação (potencial de ação) entre as células é passada através de proteínas especiais chamadas Neurotransmissores.
b)Elétricas (Fibra Muscular) - A informação entre as células é passada através de Junção Comunicante, que são canais entre uma membrana celular e outra que permite a passagem do potencial de ação (estímulo elétrico).
Plasticidade cerebral é a denominação das capacidades adaptativas do SNC – sua habilidade para modificar sua organização estrutural própria e funcionamento. É a propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais em resposta à experiência, e como adaptação a condições mutantes e a estímulos repetidos. Existem variáveis importantes no sentido de entender o potencial para a recuperação funcional após lesão. São elas: idade do indivíduo, local e tempo da lesão e a natureza da mesma.
*Estudos apontam que os cérebros de muitos idosos mostram pouca ou nenhuma diferença em relação aos de adultos mais jovens. Com desempenho cognitivo (conhecimento, aprendizagem, memória) intacto, indicam que a manutenção cerebral é possível.
Para muitos especialistas, o valor da prática de exercícios que estimulam o raciocínio, como as palavras cruzadas, para a manutenção da saúde cerebral. No entanto, o valor dessas atividades isoladas para a manutenção cerebral é ainda especulativo, mas a possível explicação: exercitar-se gera neurônios. Estímulos cognitivos e sociais dão contribuições importantes para a manutenção cerebral.
AULA3: Sistema sensorial;
Tem a função de detectar estímulos físicos e químicos. Ele é composto pelos órgãos dos sentidos: olhos, boca, fossas nasais, ouvidos e pele; associados aos sistemas nervoso periférico e central, responsáveis pela decodificação e interpretação de tais estímulos. Graças a ele, podemos perceber melhor o mundo e nosso corpo. Assim, além de boas sensações, podemos escapar de problemas sérios, como evitar a ingestão de um alimento estragado, ao sentir o cheiro e gosto ruim, evitar queimaduras na pele, ao perceber que a água do banho está quente, etc.
Para tipos de estímulos diferentes, temos terminações sensitivas, do sistema nervoso periférico, específicas. Assim, há os quimiorreceptores, para detecção de substâncias químicas; termorreceptores, que captam estímulos térmicos; mecanorreceptores, responsáveis pela captação de estímulos mecânicos; exterrorreceptores, relacionados aos estímulos ambientais (intensidade de luz, calor, pressão, etc. Tais terminações transformam os estímulos em impulsos nervosos, sendo transmitidos ao SNC, que é responsável pela interpretação dos mesmos e pelas reações corpóreas, ou seja: as sensações.
Os Cinco Sentidos: O corpo humano é dotado de cinco sentidos (capacidades) que lhe possibilita interagir com o mundo exterior (pessoas, objetos, luzes, fenômenos climáticos, cheiros, sabores, etc).
- Visão: É a capacidade de visualizar objetos e pessoas. O olho capta a imagem e envia para o cérebro, para que este faça o reconhecimento e interpretação.
- Audição: É a capacidade de ouvir os sons (vozes, ruídos, barulhos, músicas) provenientes do mundo exterior. O ouvido capta as ondas sonoras e as envia para que o cérebro faça a interpretação daquele som.
- Paladar: Este sentido (capacidade) permite ao ser humano sentir o gosto (sabor) dos alimentos e bebidas. Na superfície de nossas línguas existem milhares de papilas gustativas. São elas que captam o sabor dos alimentos e enviam as informações ao cérebro, através de milhões de neurônios.
-Tato: É o sentido que permite ao ser humano sentir o mundo exterior através do contato com a pele. Abaixo da pele humana existem neurônios sensoriais. Quando a informação chega ao cérebro, uma reação pode ser tomada de acordo com a necessidade ou vontade.
- Olfato: Sentido relacionado à capacidade de sentir o cheiro das coisas. O nariz humano possui a capacidade de captar os odores do meio externo. Estes cheiros são enviados ao cérebro que efetua a interpretação.
AULA4: Formas e fontes de energia:
As formas de energia se diferem no modo como se manifestam, de acordo com os efeitos que a energia produz, ou conforme os fenômenos a que está associada elas estão classificadas. Ex: energia de marés, hidráulica, nuclear, solar, sonora, luminosa, térmica, química, cinética, energia potencial gravitacional e a energia potencial elástica.
Já as fontes de energia são recursos da natureza ou artificiais utilizados pela sociedade para a produção de algum tipo de energia. Esta, por sua vez, é utilizada com o objetivo de propiciar o deslocamento de veículos, gerar calor ou produzir eletricidade para os mais diversos fins. Essas fontes são retiradas de recursos renováveis, como o sol, os rios, os mares e os ventos, são oferecidos pela natureza de modo constante. E dos recursos não-renováveis, que ao contrário, correm o risco de se esgotar, por serem utilizados em velocidade maior do que o tempo necessário para a sua formação. É o caso dos combustíveis fósseis, como o carvão mineral, o petróleo e o gás natural, e dos combustíveis radioativos, como o urânio, o tório e o plutônio, entre outros.
1) Energia das Marés: É a energia encontrada na força das marés. Esse tipo de energia é possível em razão do movimento de subida e descida das marés, que culmina na produção de energia. A captação acontece através de um reservatório que fica no mar e também pela construção de uma barragem composta por uma turbina e um gerador. A captação da energia das marés acontece tanto na maré alta quanto na baixa. Na maré alta, a água enche o reservatório e produz energia elétrica. Já na maré baixa, o que acontece é a saída da água do reservatório. A força ocasionada pela saída também gera energia, mas com sentido contrário.
2) Energia Hidráulica: Obtida pela força da água em movimento. Rios e lagos e pode ser aproveitada por meio de um desnível ou queda d'água. Pode ser convertida na forma de energia mecânica através de turbinas hidráulicas ou moinhos de água produzindo eletricidade. Apesar de serem altos os custos para se produzir uma hidrelétrica, a água produz uma grande quantidade de energia que acaba recompensando todo o custo. Um dos maiores problemas relacionados à energia hidráulica é o grande impacto ambiental sofrido pela região onde a usina hidrelétrica é construída.
3) Energia Nuclear: Resultado da fusão (quando o núcleo de dois ou mais elementos se fundem, liberando energia) ou fissão nuclear (quando o núcleo de um elemento radioativo é bombardeado com nêutron). Esses dois processos liberam uma enorme quantidade de energia, mas apenas a fissão pode ser usada para propósitos pacíficos e militares. As usinas nucleares apresentam um grande risco de acidentes (considerados os mais perigosos e devastadores do mundo).
4) Energia Solar: Obtida através da irradiação da luz do Sol. É muito usada para aquecimento de água em residências e, além disso, transforma-se em energia elétrica através de placas fotovoltaicas.
Existem também outras formas de energia, estudadas especificamente na física, como é o caso da energia sonora, luminosa, térmica, química, cinética, energia potencial gravitacional e a energia potencial elástica.
5)Energia Eólica: Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moer grãos ou para bombear água ou grandes turbinas (cataventos) são colocadas em lugares com muito vento ao se moverem produzem energia elétrica.
6)Energia Geotérmica: é a energia obtida a partir do calor proveniente do interior da Terra. Pode servir para aquecer habitações, piscinas, estufas de agricultura e produzir energia elétrica.
7)Energia de Biomassa: é gerada por meio da decomposição de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas que produzem o gás metano, é utilizado para a geração de energia na forma de eletricidade, calor e combustíveis). Ela é transformada em energia por meio dos processos de combustão, gaseificação, fermentação ou na produção de substâncias líquidas.
8)Energia Fóssil: Não é renovável e polui a) Gás Natural - Encontra-se junto do petróleo produz gás natural. b) Carvão - a queima de para obtenção de energia produz efluentes altamente tóxicos como por exemplo o mercúrio c) Petróleo principal fonte de energia, produz diesel e gasolina.
sábado, 21 de fevereiro de 2015
EJA - Módulo 3 de Ciências - 1ºBimestre
AULA1: Energia e suas transformações
A Luz solar é a radiação fornecida pelo Sol. Da energia solar que alcança a terra, menos de 1% é capturada pelas células das plantas e outros organismos fotossintetizantes e convertida por elas em energia que movimenta quase todos os processos da vida. Os sistemas convertem a energia de uma forma em outra, alterando a energia radiante do sol em energia química, elétrica e mecânica, utilizadas pelos organismos vivos.
Princípio da conservação de energia: a energia total do universo é constante, para qualquer sistema fechado. Dessa forma, a energia pode somente mudar de forma: energia cinética transforma-se em energia potencial, energia potencial transforma-se em energia cinética, energia interna transforma-se em calor ou trabalho. Assim, a energia não pode ser criada ou destruída, somente transformada.
Por exemplo, uma onda que perde amplitude próxima à superfície devido ao atrito com a massa de terra, está perdendo assim energia, de acordo com o atrito sofrido.
Fluxo de energia: é a uma análise quantitativa de energia que flui em determinada cadeia alimentar. Cada organismo consome boa parte de sua energia disponível em suas próprias atividades metabólicas, reduzindo a quantidade de energia disponível para os níveis tróficos superiores. Outra parte da energia de um sistema é simplesmente dissipada na forma de calor.
Precisamos de energia para manter a temperatura do corpo elevada, crescer, pensar, movimentar-se ou se relacionar com o ambiente. A fonte dessa energia são os alimentos que você ingere a cada dia:
- carboidratos - 1g = 4 Kcal doces e farinhas principal é energética, mas também estrutural, sua forma mais simples é a glicose (C6H12O6)
- lipídeos - 1g = 9 Kcal gorduras e óleos Principal função é reserva de energia, isolante térmico, estrutural e hormonal, glicerol é sua forma mais simples.
- proteínas - 1g = 4 Kcal carne, soja, leite Têm função catalítica, Hormonal. construtora e também energética, sua forma mais simples são os aminoácidos.
No frio o gasto energético é maior que no calor, porque o organismo se esforça mais para manter a temperatura corporal dentro dos padrões de normalidade. Ou quando nos exercitamos muito, também precisamos de mais energia.
AULA2: Relações e regulação entre os Sistemas do nosso Corpo
Todas as células vivas são protegidas por suas membranas celulares, as quais são formadas por uma bicamada fosfolipídica, proteínas, glicolípidos e colesterol. Ela possui permeabilidade seletiva, que é um processo fundamental para a manutenção de condições intracelulares adequadas para o funcionamento e, consequentemente, para a vida da célula. Atuando de maneira seletiva, determina quais são as substâncias que devem entrar e sair da célula.
Tecido é um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes, que realizam determinada função num organismo multicelular. O órgão é conjunto de tecidos que interagem para a execução de certas funções. Um Sistema é um conjunto de órgãos que interagem para a execução de certas funções. Vários Sistemas interagindo formam um Organismo.
A fisiologia é o ramo da biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, físicas e bioquímicas nas células, tecidos, órgão e sistemas de um ser vivo.
Homeostasia ou homeostase é a capacidade dos seres vivos, de regular o seu ambiente interno, ou seja, seu corpo, de modo a manter uma condição estável mediante múltiplos ajustes de equilíbrio, controlados por mecanismos de regulação inter-relacionados. Temos a capacidade de se adaptar ao seu ambiente externo e interno e suas variações até um limite. Ex: muito frio ou muito calor.
Os hormônios exercem uma ação reguladora (indutora ou inibidora) em diversos órgãos ou regiões do corpo. Eles são substâncias químicas específicas fabricadas pelo sistema endócrino ou por neurônios altamente especializados que secretam em quantidades na corrente sanguínea. Podem ser produzidas por um órgão ou em determinadas células do mesmo.
Os sistemas homeostáticos exibem certas propriedades:
- São extremamente estáveis;
- Toda a sua organização, interna, estrutural e funcional, contribui para a manutenção do equilíbrio:
1- A regulação da quantidade de água e minerais no corpo. Tem lugar principalmente nos rins.
2- A remoção de resíduos metabólicos, conhecida como excreção. Tem lugar em órgãos excretórios como os rins e os pulmões.
3- A regulação da temperatura corporal, realizada principalmente pela pele e pela circulação sanguínea.
4- A regulação dos níveis de glicose no sangue, realizada principalmente pelo fígado e pela insulina segregada pelo pâncreas. Estado de equilíbrio no corpo.
AULA3: Sistema Digestório
Formado pelo tubo digestivo e suas glândulas anexas (salivares, pâncreas e fígado) e tem como função retirar dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para o desenvolvimento e a manutenção do organismo.
A digestão é o conjunto de reações químicas, que transformam substâncias complexa em outras mais simples, para que possamos absorvê-las. Ela retira os nutrientes e as calorias dos alimentos ingeridos.
O primeiro passo deste complexo ocorre na boca, onde o alimento é triturado pelos dentes na mastigação e umedecido pela saliva. Nesta região se inicia a digestão do alimento, processo que se continua no estômago e termina no intestino delgado, onde o alimento é transformado em seus componentes básicos, que são assim absorvidos. No intestino grosso há absolvição de água, e conseqüentemente as fezes tornam sólidas.
A microbiota intestinal, chamada de Flora Intestinal é o grupo de bactérias que vivem no intestino, auxiliando em vários processos, como a digestão de alimentos e monitorando o desenvolvimento de microorganismos que causam doenças. Ela é fundamental para manter a saúde do organismo e prevenir problemas que possam causar patologias futuras. Existe uma diversidade enorme de bactérias espalhadas no sistema digestivo, utilizando o corpo humano como hospedeiro e nos ajudando a prevenir doenças como colesterol elevado.
O tubo digestivo é formado por:
1- Boca : É a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo é onde localizam-se os dentes, a língua e desembocam as glândulas salivais. Nela ocorrem transformações mecânicas (pela ação dos dentes e da língua, durante a mastigação) e químicas (pela atividade enzimática da saliva). Local aonde ocorre a digestão de alguns açúcares.
2 - Faringe: Tubo oco que liga a boca ao esôfago e também as fossas nasais á laringe. Logo, a faringe é um órgão comum ao sistema digestivo e respiratório.
3 - Esôfago : Tubo que empurra o bolo alimentar para o estômago.
4- Estômago: É forrado por uma camada denominada mucosa gástrica, responsável pela produção de muco protetor e onde se alojam as glândulas gástricas, produtoras do suco gástrico , contendo ácido clorídrico e enzimas digestivas (suco gástrico). É o local aonde ocorre a digestão das proteínas.
5- Intestino delgado: Nele atua o suco pancreático (do pâncreas) e a bile (do fígado), terminando o processo de digestão de açúcares e lipídeos (gorduras) as moléculas alimentares são então absorvidas no sistema digestivo e vão para o sistema circulatório.
6- Intestino Grosso: O que sobrou do bolo alimentar chega nesse órgão, o qual vai reabsorver água. O material não digestivo, como as fibras, formaram as fezes, que serão eliminadas do organismo pelos anus.
AULA 4: Sistema Excretor
É formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, eles produzem e excretam a urina, que é o principal líquido de excreção do organismo.
1) Rins – são dois e têm a forma de um grão de feijão. Cada rim é formado de milhões de unidades filtradoras e removedoras de excretas do sangue, os néfrons (tubos).
2) Ureteres – dois canais que levam a urina dos rins para a bexiga.
3) Bexiga – Armazena temporariamente a urina.
4) Uretra - Conduzir a urina que vem da bexiga para ser expelida pelo corpo
A diferença entre:
- Excreção: é o processo pelo qual os produtos residuais do metabolismo e outros materiais sem utilidade são eliminados do organismo. Este processo é realizado pelos pulmões (gás carbônico), rins (urina).
* fezes não constituem excreção, pois são originadas de produtos não digeridos e que não foram absorvidos pelas células.
- Secreção: é o meio através do qual as glândulas descarregam substâncias, que produziram no meio externo. Se esse meio externo for a corrente sanguínea o nome dessa secreção será hormônio e a glândula secretora será do tipo endócrinas. Se o meio externo for dentro de algum órgão (ex: suco gástrico no estômago) ou fora do corpo (suor) a glândula será do tipo exócrina.
AULA 5: Sistema Respiratório
Sua principal função é garantir as trocas gasosas com o meio ambiente. Através da ação de dois músculos, o diafragma e os intercostais conseguimos fazer o movimento de respiração.
Além disso, esse sistema é formado pelos órgãos:
1) Fossas nasais: são duas cavidades, que começam nas narinas e terminam na faringe. No teto delas existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
2)Faringe: é um canal comum aos sistemas digestivo e respiratório O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
3) Laringe: A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
* Neste local encontramos o “pomo-de-adão” nos homens.
4) Traquéia: é um tubo que bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Nele se aderem partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado.
5) Pulmões: Dentro dele encontramos os brônquios, que ramificam-se dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares, que tem como função trocar o oxigênio vindo do ambiente com o gás carbônico do sangue.
AULA 6: Sistema Integrador: Sistema Nervoso, Circulatório e Endócrino (Parte1)
O Sistema integrador é o responsável pelo que é feito entre a sensação e a ação, está ligado a percepção, aprendizagem, memória e planejamento.
Sistema Nervoso e os sentidos
É no sistema nervoso central, composto pelo encéfalo e medula espinhal, que ocorrem nossos pensamentos, emoções, ficam arquivadas nossas memórias e ocorre todo tipo de estímulo sensitivo.
O sistema nervoso periférico, composto pelos nervos do crânio e suas ramificações, controla a entrada e saída de estímulos nervosos em nossos órgãos e sistemas. Subdivide-se em:
- O sistema nervoso somático é o responsável pela transmissão das informações de nossos sentidos (audição, visão, paladar, olfato) ao SNC (sistema nervoso central), e, também, por conduzir os impulsos nervosos do SNC aos músculos esqueléticos. No caso das respostas motoras, esta ação será voluntária, pois, pode ser controlada conscientemente.
- O sistema nervoso autônomo envia informações de órgãos viscerais, ao SNC. Envia também impulsos nervosos do SNC ao músculo liso, músculo cardíaco e glândulas. Sua ação é involuntária.
- O sistema nervoso entérico, localizado no intestino, controla todos os impulsos nervosos que ocorrem dentro deste. Seu funcionamento também é involuntário, pois não podemos controlá-lo.
O sistema Sensorial tem a função de detectar estímulos físicos e químicos. Ele é composto pelos órgãos dos sentidos: olhos, boca, fossas nasais, ouvidos e pele; associados aos sistemas nervoso periférico e central, responsáveis pela decodificação e interpretação de tais estímulos. Graças a ele, podemos perceber melhor o mundo e nosso corpo. Assim, além de boas sensações, podemos escapar de problemas sérios, como evitar a ingestão de um alimento estragado, ao sentir o cheiro e gosto ruim, evitar queimaduras na pele, ao perceber que a água do banho está quente, etc.
Para tipos de estímulos diferentes, temos terminações sensitivas, do sistema nervoso periférico, específicas. Assim, há os quimiorreceptores, para detecção de substâncias químicas; termorreceptores, que captam estímulos térmicos; mecanorreceptores, responsáveis pela captação de estímulos mecânicos; exterrorreceptores, relacionados aos estímulos ambientais (intensidade de luz, calor, pressão, etc. Tais terminações transformam os estímulos em impulsos nervosos, sendo transmitidos ao SNC, que é responsável pela interpretação dos mesmos e pelas reações corpóreas, ou seja: as sensações.
Os Cinco Sentidos: O corpo humano é dotado de cinco sentidos (capacidades) que lhe possibilita interagir com o mundo exterior (pessoas, objetos, luzes, fenômenos climáticos, cheiros, sabores, etc).
- Visão: É a capacidade de visualizar objetos e pessoas. O olho capta a imagem e envia para o cérebro, para que este faça o reconhecimento e interpretação.
- Audição: É a capacidade de ouvir os sons (vozes, ruídos, barulhos, músicas) provenientes do mundo exterior. O ouvido capta as ondas sonoras e as envia para que o cérebro faça a interpretação daquele som.
- Paladar: Este sentido (capacidade) permite ao ser humano sentir o gosto (sabor) dos alimentos e bebidas. Na superfície de nossas línguas existem milhares de papilas gustativas. São elas que captam o sabor dos alimentos e enviam as informações ao cérebro, através de milhões de neurônios.
-Tato: É o sentido que permite ao ser humano sentir o mundo exterior através do contato com a pele. Abaixo da pele humana existem neurônios sensoriais. Quando a informação chega ao cérebro, uma reação pode ser tomada de acordo com a necessidade ou vontade.
- Olfato: Sentido relacionado à capacidade de sentir o cheiro das coisas. O nariz humano possui a capacidade de captar os odores do meio externo. Estes cheiros são enviados ao cérebro que efetua a interpretação.
AULA 7: Sistema Integrador: Sistema Nervoso, Circulatório e Endócrino (Parte2)
Sistema Circulatório
Composto pelo coração, os vasos sangüíneos e o sangue. A circulação do sangue permite o transporte e a distribuição de nutrientes, gás oxigênio e hormônios para as células de vários órgãos. O sangue também transporta resíduos do metabolismo para que possam ser eliminados do corpo.
O coração bombeia sangue para todo o corpo, nos mamíferos e nas aves ele é formado por 4 cavidades: 2 átrios e dois ventrículos.
As artérias são vasos mais grossas que possuem sangue rico em oxigênio, já as veias são mais finas e possuem sangue rico em gás carbônico.
O sangue que passa pelo lado direito do seu coração é rico em CO2 (gás carbônico). Ele vem do corpo, entra no coração e segue para os pulmões.
O sangue que passa pelo lado esquerdo do coração é rico em O2 (gás oxigênio). Ele em dos pulmões e passa pelo coração, retornando ao corpo.
Ao passar pelos pulmões, no alvéolos pulmonares, o sangue rico em gás carbônico, deixa esse gás lá e recebe oxigênio, o nome dessa troca é hematose.
- CIRCULAÇÃO PULMONAR (pequena circulação) :
coração ( sangue venoso ) -> pulmão (o sangue é oxigenado ) -> coração ( sangue arterial ).
- CIRCULAÇÃO CORPÓREA (grande circulação)
coração ( sangue arterial, vindo da circulação pulmonar ) ->
orgãos/corpo (o sangue passa pelos rins para ser "filtrado" e após isto leva nutrientes e oxigênio para o corpo e orgãos em sua passagem pelos intestinos assimila a água e os nutrientes absorvidos) -> coração ( retorna o sangue venoso, e daqui segue novamente para a circulação pulmonar para ser oxigenado).
AULA 8: Sistema Integrador: Sistema Nervoso, Circulatório e Endócrino (Parte3)
Sistema Endócrino
É formado pelo conjunto de glândulas endócrinas que apresentam como atividade característica a produção de secreções (hormônios). Uma vez no sangue, os hormônios agem apenas em um determinado tipo de célula, as chamadas células alvo. Essas células são dotadas de proteínas chamadas de receptores hormonais, que se combinam a um tipo específico de hormônio. Dessa forma, cada tipo de hormônio se liga apenas a células com receptores complementares aos seus, sendo que a estimulação hormonal só ocorre se houver uma combinação perfeita.
Quando ocorre esse encaixe, os receptores hormonais presentes nas células são ativados, provocando inúmeras reações químicas, sendo que o resultado de uma dessas reações pode ser visto no crescimento do corpo.
Freqüentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino informações sobre o meio externo, enquanto que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino em conjunto com o sistema nervoso atua na coordenação e regulação das funções corporais.
Glândulas Endócrinas:
- Hipotálamo: hormônios liberadores de GH (GHRH), gonadotrofina (GnRH) e corticotrofina (CRH). Hormônios inibitórios: somatostatina e dopamina.
-Hipófise: anterior: GH, prolactina, ACTH, MSH, TSH, LH e FSH. Posterior: oxitocina e vasopressina.
-Glândula pineal: melatonina.
-Glândula tireoidiana: calcitonina, T3 e T4.
-Glândula paratireoidiana: paratormônio (PTH).
-Glândulas adrenais: córtex: cortisol, aldosterona e androgenios. Medula: adrenalina e noradrenalina.
-Pâncreas: insulina, glucagon, somatostatina, peptídeo pancreático.
-Ovário: estrógeno e progesterona.
-Testículo: testosterona.
A Luz solar é a radiação fornecida pelo Sol. Da energia solar que alcança a terra, menos de 1% é capturada pelas células das plantas e outros organismos fotossintetizantes e convertida por elas em energia que movimenta quase todos os processos da vida. Os sistemas convertem a energia de uma forma em outra, alterando a energia radiante do sol em energia química, elétrica e mecânica, utilizadas pelos organismos vivos.
Princípio da conservação de energia: a energia total do universo é constante, para qualquer sistema fechado. Dessa forma, a energia pode somente mudar de forma: energia cinética transforma-se em energia potencial, energia potencial transforma-se em energia cinética, energia interna transforma-se em calor ou trabalho. Assim, a energia não pode ser criada ou destruída, somente transformada.
Por exemplo, uma onda que perde amplitude próxima à superfície devido ao atrito com a massa de terra, está perdendo assim energia, de acordo com o atrito sofrido.
Fluxo de energia: é a uma análise quantitativa de energia que flui em determinada cadeia alimentar. Cada organismo consome boa parte de sua energia disponível em suas próprias atividades metabólicas, reduzindo a quantidade de energia disponível para os níveis tróficos superiores. Outra parte da energia de um sistema é simplesmente dissipada na forma de calor.
Precisamos de energia para manter a temperatura do corpo elevada, crescer, pensar, movimentar-se ou se relacionar com o ambiente. A fonte dessa energia são os alimentos que você ingere a cada dia:
- carboidratos - 1g = 4 Kcal doces e farinhas principal é energética, mas também estrutural, sua forma mais simples é a glicose (C6H12O6)
- lipídeos - 1g = 9 Kcal gorduras e óleos Principal função é reserva de energia, isolante térmico, estrutural e hormonal, glicerol é sua forma mais simples.
- proteínas - 1g = 4 Kcal carne, soja, leite Têm função catalítica, Hormonal. construtora e também energética, sua forma mais simples são os aminoácidos.
No frio o gasto energético é maior que no calor, porque o organismo se esforça mais para manter a temperatura corporal dentro dos padrões de normalidade. Ou quando nos exercitamos muito, também precisamos de mais energia.
AULA2: Relações e regulação entre os Sistemas do nosso Corpo
Todas as células vivas são protegidas por suas membranas celulares, as quais são formadas por uma bicamada fosfolipídica, proteínas, glicolípidos e colesterol. Ela possui permeabilidade seletiva, que é um processo fundamental para a manutenção de condições intracelulares adequadas para o funcionamento e, consequentemente, para a vida da célula. Atuando de maneira seletiva, determina quais são as substâncias que devem entrar e sair da célula.
Tecido é um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes, que realizam determinada função num organismo multicelular. O órgão é conjunto de tecidos que interagem para a execução de certas funções. Um Sistema é um conjunto de órgãos que interagem para a execução de certas funções. Vários Sistemas interagindo formam um Organismo.
A fisiologia é o ramo da biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, físicas e bioquímicas nas células, tecidos, órgão e sistemas de um ser vivo.
Homeostasia ou homeostase é a capacidade dos seres vivos, de regular o seu ambiente interno, ou seja, seu corpo, de modo a manter uma condição estável mediante múltiplos ajustes de equilíbrio, controlados por mecanismos de regulação inter-relacionados. Temos a capacidade de se adaptar ao seu ambiente externo e interno e suas variações até um limite. Ex: muito frio ou muito calor.
Os hormônios exercem uma ação reguladora (indutora ou inibidora) em diversos órgãos ou regiões do corpo. Eles são substâncias químicas específicas fabricadas pelo sistema endócrino ou por neurônios altamente especializados que secretam em quantidades na corrente sanguínea. Podem ser produzidas por um órgão ou em determinadas células do mesmo.
Os sistemas homeostáticos exibem certas propriedades:
- São extremamente estáveis;
- Toda a sua organização, interna, estrutural e funcional, contribui para a manutenção do equilíbrio:
1- A regulação da quantidade de água e minerais no corpo. Tem lugar principalmente nos rins.
2- A remoção de resíduos metabólicos, conhecida como excreção. Tem lugar em órgãos excretórios como os rins e os pulmões.
3- A regulação da temperatura corporal, realizada principalmente pela pele e pela circulação sanguínea.
4- A regulação dos níveis de glicose no sangue, realizada principalmente pelo fígado e pela insulina segregada pelo pâncreas. Estado de equilíbrio no corpo.
AULA3: Sistema Digestório
Formado pelo tubo digestivo e suas glândulas anexas (salivares, pâncreas e fígado) e tem como função retirar dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para o desenvolvimento e a manutenção do organismo.
A digestão é o conjunto de reações químicas, que transformam substâncias complexa em outras mais simples, para que possamos absorvê-las. Ela retira os nutrientes e as calorias dos alimentos ingeridos.
O primeiro passo deste complexo ocorre na boca, onde o alimento é triturado pelos dentes na mastigação e umedecido pela saliva. Nesta região se inicia a digestão do alimento, processo que se continua no estômago e termina no intestino delgado, onde o alimento é transformado em seus componentes básicos, que são assim absorvidos. No intestino grosso há absolvição de água, e conseqüentemente as fezes tornam sólidas.
A microbiota intestinal, chamada de Flora Intestinal é o grupo de bactérias que vivem no intestino, auxiliando em vários processos, como a digestão de alimentos e monitorando o desenvolvimento de microorganismos que causam doenças. Ela é fundamental para manter a saúde do organismo e prevenir problemas que possam causar patologias futuras. Existe uma diversidade enorme de bactérias espalhadas no sistema digestivo, utilizando o corpo humano como hospedeiro e nos ajudando a prevenir doenças como colesterol elevado.
O tubo digestivo é formado por:
1- Boca : É a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo é onde localizam-se os dentes, a língua e desembocam as glândulas salivais. Nela ocorrem transformações mecânicas (pela ação dos dentes e da língua, durante a mastigação) e químicas (pela atividade enzimática da saliva). Local aonde ocorre a digestão de alguns açúcares.
2 - Faringe: Tubo oco que liga a boca ao esôfago e também as fossas nasais á laringe. Logo, a faringe é um órgão comum ao sistema digestivo e respiratório.
3 - Esôfago : Tubo que empurra o bolo alimentar para o estômago.
4- Estômago: É forrado por uma camada denominada mucosa gástrica, responsável pela produção de muco protetor e onde se alojam as glândulas gástricas, produtoras do suco gástrico , contendo ácido clorídrico e enzimas digestivas (suco gástrico). É o local aonde ocorre a digestão das proteínas.
5- Intestino delgado: Nele atua o suco pancreático (do pâncreas) e a bile (do fígado), terminando o processo de digestão de açúcares e lipídeos (gorduras) as moléculas alimentares são então absorvidas no sistema digestivo e vão para o sistema circulatório.
6- Intestino Grosso: O que sobrou do bolo alimentar chega nesse órgão, o qual vai reabsorver água. O material não digestivo, como as fibras, formaram as fezes, que serão eliminadas do organismo pelos anus.
AULA 4: Sistema Excretor
É formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, eles produzem e excretam a urina, que é o principal líquido de excreção do organismo.
1) Rins – são dois e têm a forma de um grão de feijão. Cada rim é formado de milhões de unidades filtradoras e removedoras de excretas do sangue, os néfrons (tubos).
2) Ureteres – dois canais que levam a urina dos rins para a bexiga.
3) Bexiga – Armazena temporariamente a urina.
4) Uretra - Conduzir a urina que vem da bexiga para ser expelida pelo corpo
A diferença entre:
- Excreção: é o processo pelo qual os produtos residuais do metabolismo e outros materiais sem utilidade são eliminados do organismo. Este processo é realizado pelos pulmões (gás carbônico), rins (urina).
* fezes não constituem excreção, pois são originadas de produtos não digeridos e que não foram absorvidos pelas células.
- Secreção: é o meio através do qual as glândulas descarregam substâncias, que produziram no meio externo. Se esse meio externo for a corrente sanguínea o nome dessa secreção será hormônio e a glândula secretora será do tipo endócrinas. Se o meio externo for dentro de algum órgão (ex: suco gástrico no estômago) ou fora do corpo (suor) a glândula será do tipo exócrina.
AULA 5: Sistema Respiratório
Sua principal função é garantir as trocas gasosas com o meio ambiente. Através da ação de dois músculos, o diafragma e os intercostais conseguimos fazer o movimento de respiração.
Além disso, esse sistema é formado pelos órgãos:
1) Fossas nasais: são duas cavidades, que começam nas narinas e terminam na faringe. No teto delas existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
2)Faringe: é um canal comum aos sistemas digestivo e respiratório O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
3) Laringe: A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
* Neste local encontramos o “pomo-de-adão” nos homens.
4) Traquéia: é um tubo que bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Nele se aderem partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado.
5) Pulmões: Dentro dele encontramos os brônquios, que ramificam-se dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares, que tem como função trocar o oxigênio vindo do ambiente com o gás carbônico do sangue.
AULA 6: Sistema Integrador: Sistema Nervoso, Circulatório e Endócrino (Parte1)
O Sistema integrador é o responsável pelo que é feito entre a sensação e a ação, está ligado a percepção, aprendizagem, memória e planejamento.
Sistema Nervoso e os sentidos
É no sistema nervoso central, composto pelo encéfalo e medula espinhal, que ocorrem nossos pensamentos, emoções, ficam arquivadas nossas memórias e ocorre todo tipo de estímulo sensitivo.
O sistema nervoso periférico, composto pelos nervos do crânio e suas ramificações, controla a entrada e saída de estímulos nervosos em nossos órgãos e sistemas. Subdivide-se em:
- O sistema nervoso somático é o responsável pela transmissão das informações de nossos sentidos (audição, visão, paladar, olfato) ao SNC (sistema nervoso central), e, também, por conduzir os impulsos nervosos do SNC aos músculos esqueléticos. No caso das respostas motoras, esta ação será voluntária, pois, pode ser controlada conscientemente.
- O sistema nervoso autônomo envia informações de órgãos viscerais, ao SNC. Envia também impulsos nervosos do SNC ao músculo liso, músculo cardíaco e glândulas. Sua ação é involuntária.
- O sistema nervoso entérico, localizado no intestino, controla todos os impulsos nervosos que ocorrem dentro deste. Seu funcionamento também é involuntário, pois não podemos controlá-lo.
O sistema Sensorial tem a função de detectar estímulos físicos e químicos. Ele é composto pelos órgãos dos sentidos: olhos, boca, fossas nasais, ouvidos e pele; associados aos sistemas nervoso periférico e central, responsáveis pela decodificação e interpretação de tais estímulos. Graças a ele, podemos perceber melhor o mundo e nosso corpo. Assim, além de boas sensações, podemos escapar de problemas sérios, como evitar a ingestão de um alimento estragado, ao sentir o cheiro e gosto ruim, evitar queimaduras na pele, ao perceber que a água do banho está quente, etc.
Para tipos de estímulos diferentes, temos terminações sensitivas, do sistema nervoso periférico, específicas. Assim, há os quimiorreceptores, para detecção de substâncias químicas; termorreceptores, que captam estímulos térmicos; mecanorreceptores, responsáveis pela captação de estímulos mecânicos; exterrorreceptores, relacionados aos estímulos ambientais (intensidade de luz, calor, pressão, etc. Tais terminações transformam os estímulos em impulsos nervosos, sendo transmitidos ao SNC, que é responsável pela interpretação dos mesmos e pelas reações corpóreas, ou seja: as sensações.
Os Cinco Sentidos: O corpo humano é dotado de cinco sentidos (capacidades) que lhe possibilita interagir com o mundo exterior (pessoas, objetos, luzes, fenômenos climáticos, cheiros, sabores, etc).
- Visão: É a capacidade de visualizar objetos e pessoas. O olho capta a imagem e envia para o cérebro, para que este faça o reconhecimento e interpretação.
- Audição: É a capacidade de ouvir os sons (vozes, ruídos, barulhos, músicas) provenientes do mundo exterior. O ouvido capta as ondas sonoras e as envia para que o cérebro faça a interpretação daquele som.
- Paladar: Este sentido (capacidade) permite ao ser humano sentir o gosto (sabor) dos alimentos e bebidas. Na superfície de nossas línguas existem milhares de papilas gustativas. São elas que captam o sabor dos alimentos e enviam as informações ao cérebro, através de milhões de neurônios.
-Tato: É o sentido que permite ao ser humano sentir o mundo exterior através do contato com a pele. Abaixo da pele humana existem neurônios sensoriais. Quando a informação chega ao cérebro, uma reação pode ser tomada de acordo com a necessidade ou vontade.
- Olfato: Sentido relacionado à capacidade de sentir o cheiro das coisas. O nariz humano possui a capacidade de captar os odores do meio externo. Estes cheiros são enviados ao cérebro que efetua a interpretação.
AULA 7: Sistema Integrador: Sistema Nervoso, Circulatório e Endócrino (Parte2)
Sistema Circulatório
Composto pelo coração, os vasos sangüíneos e o sangue. A circulação do sangue permite o transporte e a distribuição de nutrientes, gás oxigênio e hormônios para as células de vários órgãos. O sangue também transporta resíduos do metabolismo para que possam ser eliminados do corpo.
O coração bombeia sangue para todo o corpo, nos mamíferos e nas aves ele é formado por 4 cavidades: 2 átrios e dois ventrículos.
As artérias são vasos mais grossas que possuem sangue rico em oxigênio, já as veias são mais finas e possuem sangue rico em gás carbônico.
O sangue que passa pelo lado direito do seu coração é rico em CO2 (gás carbônico). Ele vem do corpo, entra no coração e segue para os pulmões.
O sangue que passa pelo lado esquerdo do coração é rico em O2 (gás oxigênio). Ele em dos pulmões e passa pelo coração, retornando ao corpo.
Ao passar pelos pulmões, no alvéolos pulmonares, o sangue rico em gás carbônico, deixa esse gás lá e recebe oxigênio, o nome dessa troca é hematose.
- CIRCULAÇÃO PULMONAR (pequena circulação) :
coração ( sangue venoso ) -> pulmão (o sangue é oxigenado ) -> coração ( sangue arterial ).
- CIRCULAÇÃO CORPÓREA (grande circulação)
coração ( sangue arterial, vindo da circulação pulmonar ) ->
orgãos/corpo (o sangue passa pelos rins para ser "filtrado" e após isto leva nutrientes e oxigênio para o corpo e orgãos em sua passagem pelos intestinos assimila a água e os nutrientes absorvidos) -> coração ( retorna o sangue venoso, e daqui segue novamente para a circulação pulmonar para ser oxigenado).
AULA 8: Sistema Integrador: Sistema Nervoso, Circulatório e Endócrino (Parte3)
Sistema Endócrino
É formado pelo conjunto de glândulas endócrinas que apresentam como atividade característica a produção de secreções (hormônios). Uma vez no sangue, os hormônios agem apenas em um determinado tipo de célula, as chamadas células alvo. Essas células são dotadas de proteínas chamadas de receptores hormonais, que se combinam a um tipo específico de hormônio. Dessa forma, cada tipo de hormônio se liga apenas a células com receptores complementares aos seus, sendo que a estimulação hormonal só ocorre se houver uma combinação perfeita.
Quando ocorre esse encaixe, os receptores hormonais presentes nas células são ativados, provocando inúmeras reações químicas, sendo que o resultado de uma dessas reações pode ser visto no crescimento do corpo.
Freqüentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino informações sobre o meio externo, enquanto que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino em conjunto com o sistema nervoso atua na coordenação e regulação das funções corporais.
Glândulas Endócrinas:
- Hipotálamo: hormônios liberadores de GH (GHRH), gonadotrofina (GnRH) e corticotrofina (CRH). Hormônios inibitórios: somatostatina e dopamina.
-Hipófise: anterior: GH, prolactina, ACTH, MSH, TSH, LH e FSH. Posterior: oxitocina e vasopressina.
-Glândula pineal: melatonina.
-Glândula tireoidiana: calcitonina, T3 e T4.
-Glândula paratireoidiana: paratormônio (PTH).
-Glândulas adrenais: córtex: cortisol, aldosterona e androgenios. Medula: adrenalina e noradrenalina.
-Pâncreas: insulina, glucagon, somatostatina, peptídeo pancreático.
-Ovário: estrógeno e progesterona.
-Testículo: testosterona.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
EJA - Módulo 1 de Ciências - 1ºBimestre
AULA1: A importância do ar e do solo
Indispensáveis para a existência da vida possuem diversas importâncias:
O AR:
O ar atmosférico é constituído por uma mistura de diversos gases, como o nitrogênio 78%, oxigênio 21%, gás carbônico e gases nobres. Além dos gases citados, o ar atmosférico também apresenta vapor de água (cuja quantidade depende de alguns fatores como clima, temperatura e local), que se apresenta na forma de neblina, nuvens e chuva. No ar também encontramos em suspensão poluentes, poeira, cinzas, microrganismos e pólen.
O oxigênio (O2) presente no ar atmosférico é de extrema importância para a manutenção da vida no planeta, pois ele é o gás utilizado na respiração de todos os seres vivos e também é necessário para que ocorra a combustão.
O SOLO:
- Dá suporte físico para a fixação dos vegetais e prover os nutrientes para que eles possam exercer suas funções vitais.
- Atua como um filtro para a purificação da água durante o processo de infiltração em suas camadas, armazenando água nos lençóis freáticos.
- Atua decisivamente no clima da terra ajudando a controlá-lo tanto pelo vapor d'água liberado pelas plantas, quanto pelo papel regulador das florestas que absorvem o gás carbônico e liberam oxigênio na atmosfera.
- Vale ainda lembrar outra importante função do solo que atua como elemento coadjuvante na decomposição de resíduos biodegradáveis (carcaças de animais e vegetais mortos).
- Alimenta os seres vivos, vegetais e animais.
- Fornece material para construções.
AULA 2: Habitat Primeiramente as definições: - Ecossistema: designa o conjunto formado por todos os seres vivos que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam nela; - Fatores Bióticos: a todos os efeitos causados pelos seres vivos em um ecossistema; - Fatores Abióticos: todas as influências que os seres vivos possam receber em um ecossistema, derivadas de aspectos físicos, químicos ou físico-químicos do meio ambiente, tais como a luz, a temperatura, o vento. Já habitat é um conceito usado em ecologia que inclui o espaço físico e os fatores abióticos que condicionam um ecossistema e por essa via determinam a distribuição das populações de determinada comunidade. O conceito de habitat é, normalmente, usado em referência a uma ou mais espécies, no sentido de estabelecer os locais e as condições ambientais onde o estabelecimento de populações desses organismos é viável. Por exemplo, o habitat da truta são os cursos de água bem oxigenados e com baixa salinidade das zonas temperadas. Apesar de o habitat ser um elemento da natureza, existem também os habitats artificiais, construídos pelo homem, normalmente para promover o aumento populacional de determinada espécie ou comunidade. Exemplos tão antigos como a história da humanidade incluem os campos de cultivo ou os criadouros de peixes. Cada espécie de ser vivo está adaptada para viver em um determinado ambiente: floresta, deserto, água doce, água salgada, etc.
AULA 3: Os Reinos Os Reinos são a categoria superior da classificação científica dos seres vivos. Existem 5 em ordem crescente de evolução: 1. Reino Monera: composto por organismos unicelulares (formados por uma única célula) e procariontes (células que não possuem um núcleo organizado). Fazem parte deste reino: as bactérias e algas azuis ou cianobactérias (antigamente eram consideradas como vegetais inferiores). Capazes de viver em ambientes sem oxigênio, com alta concentração de sal, de ácido ou em águas termais, o habitat das archaeactérias é extremo, para dizer o mínimo. Mas também são encontradas em todos os lugares do mundo. 2. Reino Protista: formado por seres unicelulares e eucariontes. Estão presentes neste reino: protozoários (giárdias, amebas, tripanossomas) e algas inferiores ou eucariontes. São organismos aquáticos, encontrados na água doce e salgada, em oceanos, lagos, lagoas, riachos, etc. 3. Reino Fungi: composto por seres eucariontes (núcleo organizado e individualizado) que podem ser uni ou pluricelulares. Fazem parte deste reino: os fungos elementares e os fungos superiores (antigamente eles eram classificados como vegetais inferiores).Encontrados em florestas e pastos, embora os fungos sejam encontrados em quase todos os lugares do mundo, como oceanos, lagos e superfície terrestre e até espaços minúsculos em equipamentos eletrônicos. Alguns tipos de fungos crescem em fezes animais e humanos. 4. Reino Metaphyta ou reino Plantae: seres pluricelulares que possuem células revestidas por uma membrana de celulose e que são autótrofos (capazes de produzir sua própria energia). Fazem parte deste grupo: vegetais inferiores (algas verdes, vermelhas ou marrons), vegetais intermediários (ex. samambaia) e vegetais superiores (plantas). Muitas plantas são aquáticas, ou seja, vivem em áreas onde há água, doce ou salgada. A grande maioria das plantas habita a área terrestre do planeta. 5. Reino Metazoa ou Animalia: composto por organismos pluricelulares e heterótrofos (não são capazes de produzir sua própria energia). Fazem parte deste grupo: animais invertebrados, vertebrados, aves, mamíferos, inclusive o homem. Reside em praticamente todos os lugares. Desde o polo norte até o sul, nos oceanos, lagos e terrenos pedregosos do mundo todo. OBSERVAÇÃO: Os vírus não possuem classificação definida, pois passam a realizar funções vitais somente após invadir a estrutura celular, sequestrando os componentes que a célula necessita para formar novos vírus.
AULA 4: Ciclo Vital O Ciclo de vida (nascimento, crescimento, reprodução e morte) é o conjunto de transformações porque podem passar os indivíduos de uma espécie para assegurar a sua continuidade. Porém, este ciclo pode ser interrompido em qualquer fase ou alguma dessas fases não se completar, como por exemplo a reprodução. A vida se inicia pelo nascimento do ser vivo e se encerra com a sua morte, mas esse espaço que fica entre o início e o final possui algumas divisões, que são as chamadas fases da vida: 1- A infância: Essa é a primeira fase pela qual passamos e vai desde o dia do nosso nascimento até os onze anos de idade. É nesta fase que começamos a aprender muitas coisas, tudo é novo e nesse momento começamos a descobrir o mundo e interagir com as pessoas. É nela que aprendemos a falar, andar, começamos a estudar, aprendemos como nos comportar e muitas outras coisas. Na infância ainda somos muito dependentes dos nossos pais ou responsáveis para muita coisa. 2- A adolescência: Geralmente a adolescência vai dos doze aos vinte anos de idade, esta é uma fase de transição entre a infância e a idade adulta. É nela que acontecem as maiores transformações tanto no corpo quanto na mente do homem. Nas meninas, o corpo passa a se modificar, ele vai ficando mais arredondado, os seios começam a crescer, o quadril fica mais largo e vem a menstruação. Nos meninos, a voz começa a engrossar e algumas vezes, quando está no início ela pode ficar um pouco desafinada, o pênis e os testículos aumentam, e começam a surgir pelos no rosto, que formam e a barba e o bigode. Tanto nos meninos, quanto nas meninas, há o crescimento do corpo e também dos pelos na região genital e nas axilas. É nessa fase que geralmente iniciam uma nova etapa nos estudos, entrando na faculdade e também começando a namorar. 3- A idade adulta: A fase adulta tem início nos vinte e um anos de idade. Após terem passado pela fase de aprendizagem, infância, e pela fase das mudanças, adolescência, as pessoas chegam a fase adulta. Nesta fase as responsabilidades aumentam, as pessoas estão estabilizadas e muitas vezes já são independentes financeiramente, pois já possuem um emprego. Na fase adulta as pessoas tendem a traçar suas metas e objetivos, se casam, constroem uma família e tentam organizar o futuro de acordo com o que desejam. 4- A velhice: Esta fase, também conhecida como terceira idade ou melhor idade é a fase mais avançada da vida do homem. É nela que o corpo e a mente passam a ter algumas variações, os cabelos começam a embranquecer, a pele vai ficando mais enrugada, os músculos começam a ficar fracos e quando a idade vai ficando mais avançadas, alguns problemas de saúde começam a surgir. É a fase em que mais possuímos experiência de vida e podemos ensinar muito as pessoas mais novas. Há um tempo atrás essa fase tinha início nos sessenta anos, mas segundo a Organização Mundial de Saúde, podemos considerar que a velhice tem início a partir dos 75 anos. Isso acontece porque muitas pessoas que possuem 60, 65 anos ainda estão no mercado de trabalho e apresentam expectativa de vida maior que anos atrás.
AULA 5 : Geografia Física e Diversidade Biológica do Rio de Janeiro Com uma geografia de muitos lugares paradisíacos, tanto no litoral quanto nas serras, o estado do Rio de Janeiro é também um dos mais industrializados do Brasil e beneficiou-se, durante séculos, por abrigar a cidade do mesmo nome, que era a capital federal e é a cidade brasileira mais conhecida no exterior. Disputado, hoje, por dezenas de indústrias estrangeiras, o estado tem ainda um título que, se ainda não o cobriu de riqueza, garante-lhe o futuro da economia: é o maior produtor de petróleo do país. O Rio faz parte do bioma da Mata Atlântica brasileira, com um clima um clima muito variado e com verões quentes e geralmente chuvosos, tendo em seu relevo montanhas e baixadas localizadas entre a Serra da Mantiqueira e Oceano Atlântico, destacando-se pelas paisagens diversificadas, com escarpas elevadas à beira-mar, restingas, baías, lagunas e florestas tropicais. Fazendo divisa com os estados de Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais, o Rio de Janeiro é um dos menores estados do país e o menor da região Sudeste. Possui uma costa com 635 quilômetros de extensão, banhados pelo Oceano Atlântico. Existem no Estado três unidades de relevo: -Baixada fluminense estende-se ao longo do território e descreve um arco de nordeste para sudoeste. Muito estreita em sua porção ocidental, alarga-se consideravelmente na parte oriental. Observa-se na baixada uma complexa morfologia: morros e colinas talhadas em rochas cristalinas; praias; areais formadas pela justaposição de cordões litorâneos; campos de dunas; amplas várzeas ou planícies de inundação, desenvolvidas ao longo dos baixos cursos dos rios, e um grande delta, formado pelo rio Paraíba do Sul em sua foz. Numerosas lagoas ocorrem ao longo do litoral fluminense, que registra ainda três grandes recortes: a baía de Guanabara, a baía de Sepetiba e a baía da Ilha Grande. Entre as duas últimas, está situada a ilha Grande e, fechando parcialmente a baía de Sepetiba, pelo sul, a restinga de Marambaia. -Maciços litorâneos erguem-se em meio à baixada e formam um alinhamento montanhoso com 200 a 500m de altura. As elevações prolongam-se desde Cabo Frio até a margem oriental da baía de Guanabara, em rumo paralelo à costa. Do lado ocidental da baía, ganham maior altitude no município da capital, e formam os maciços de Jericinó (900m no pico do Guandu), da Pedra Branca (1.024m) e da Tijuca (1.021m). -Planalto seu rebordo montanhoso, genericamente chamado serra do Mar e localmente serra dos Órgãos, da Estrela etc., domina a baixada, a partir do norte, com seu paredão escarpado. Eleva-se freqüentemente a mais de mil metros de altitude, em particular no trecho conhecido como serra dos Órgãos, onde a pedra do Sino atinge 2.263m. A superfície do planalto inclina-se suavemente para o interior, em direção ao vale do rio Paraíba do Sul. Para além desse vale, e seguindo aproximadamente a divisa com Minas Gerais, encontra-se a serra da Mantiqueira, e é nessa região que se encontram as maiores altitudes do estado, que atingem o ponto mais elevado no pico das Agulhas Negras, com 2.787m. O rio Paraíba do Sul é o principal rio do Estado. Nasce em São Paulo e desemboca no oceano Atlântico. O litoral fluminense é pontilhado por numerosas lagoas, antigas baías fechadas por cordões de areia. As mais importantes são as lagoas Feia, a maior do estado, Araruama, Saquarema, Maricá, Marapendi, Jacarepaguá e Rodrigo de Freitas, as três últimas no município do Rio de Janeiro. Com relação a Biodiversidade pouco resta da primitiva cobertura vegetal do estado do Rio de Janeiro. A ocupação agropastoril levou a uma quase completa extinção das florestas que recobriam cerca de 91% da superfície do atual estado. Dessas florestas restam nos dias atuais apenas pequenas manchas situadas em locais menos acessíveis ou muito acidentados, impróprios para a agricultura e pecuária (encostas mais íngremes das serras do Mar e Mantiqueira). Além das florestas, a cobertura vegetal compreendia também manguezais e formações de restinga e praia, na fímbria litorânea; campos de altitude, nas porções mais elevadas das serras (serra dos Órgãos e maciço do Itatiaia) e os campos da planície deltaica do rio Paraíba do Sul (Campos dos Goitacazes). Todos sofreram profunda interferência da ocupação humana. A fauna do estado do Rio de Janeiro é a da mata atlântica, que subsiste em vários ambientes, como o das serras dos Órgãos e do Tinguá, com mamíferos como diversas espécies de mico e macaco, pacas, guaxinins, jaguatiricas e outros felinos, além de numerosas aves, tanto pernaltas como passeriformes e psitacídeos.
AULA 6: Setores produtivos e de serviços Uma economia é um sistema de atividades humanas relacionadas à produção, distribuição, troca e consumo de bens e serviços de um país ou outra área. A atividade econômica gera riqueza mediante a extração, transformação e distribuição de recursos naturais, bens e serviços, tendo como finalidade a satisfação de necessidades humanas, como educação, alimentação, segurança, entre outros. A economia antiga era baseada principalmente na agricultura de subsistência. Já em 1760 ocorreu a Revolução Industrial diminuiu o papel da agricultura de subsistência, convertendo-a ao processo capitalista de produção, de forma que as fazendas passaram a ser mais extensas e monocultoras nos últimos três séculos. O crescimento econômico se deu na maior parte na mineração, na construção civil e na indústria manufatureira. Nas economias contemporâneas uma parcela cada vez maior da economia corresponde ao setor de serviços, o que compreende o setor financeiro e de tecnologia que compõem a chamada economia do conhecimento. Nas economias modernas há três setores principais de atividade econômica: -Setor primário: Compreende a extração e produção de materiais crus, como milho, carvão, madeira e ferro. (Um mineiro e um pescador seriam trabalhadores do setor primário.) -Setor secundário: Compreende a transformação de materiais crus ou em grau de processamento intermediário em bens de produção ou de consumo, por exemplo, aço em carros, ou tecidos em roupas. (Um pedreiro e uma estilista seriam trabalhadores do setor secundário.) -Setor terciário: Compreende o fornecimento de serviços para as empresas e para os consumidores, como creches, cinemas e casas lotéricas. (Um vendedor de shopping e um contador seriam trabalhadores do setor terciário.) Também se pode usar a uma divisão mais social ou jurídica como aquela que distingue o setor público do privado, ou ainda uma classificação mais moderno entre "primeiro setor", o governo; "segundo setor", empresas que visam o lucro; e o "Terceiro Setor, as chamadas organizações não-governamentais. Como esse processo estava longe de ser homogêneo geograficamente, a proporção entre esses setores varia muito entre as regiões do mundo, podendo ser uma forma para se examinar a desigualdade econômica.
AULA 7: Qualidade de Vida e Saneamento Básico É o método utilizado para medir as condições de vida de um ser humano. Envolve o bem espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de compra, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida. A Organização Mundial da Saúde desenvolveu um questionário para aferir a qualidade de vida. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança média de vida, natalidade e outros fatores. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente o bem-estar infantil. O Saneamento básico é o conjunto de cuidados que se tem com a água, o esgoto e o lixo. Esses cuidados são fundamentais na manutenção da saúde e do bem-estar da população. Onde não há saneamento básico e as pessoas convivem com esgoto e lixo a céu aberto, na porta de suas casas, sem nenhum tipo de tratamento. Nessas condições, a proliferação de doenças é inevitável, assim como a contaminação dessas pessoas. Nas estações de tratamento, esse esgoto é tratado antes de ser jogado em rios, mares ou lagos. Em alguns lugares, onde não há rede de esgoto, é necessário construir fossas. Elas devem ser construídas longe de poços artesianos e cisternas. Todo o lixo que produzimos em casa deve ser separado em lixo orgânico e lixo reciclável. O lixo que você não mandar para a reciclagem, para ser reaproveitado como plástico, papel, vidro, metal, será levado para os aterros sanitários ou lixões. O lazer também faz parte da qualidade de vida. O Rio tem uma grande quantidade de parques espalhados por muitos bairros e áreas da cidade, tornando-se passeios agradáveis, baratos, educativos e ótimos para a sua saúde. Além dos parques naturais tem também os locais para diversão e laser para toda a família tais como Parque de Madureira, Quinta da Boa Vista, Aterro do Flamengo e muitos mais. Contudo o desemprego diminui a qualidade de vida não só pelo lado financeiro, como também psicológico e emocional. No Rio existe a CATRJ, que é a central de apoio ao trabalhador, que é gratuita e promove a intermediação entre o trabalhador e o empregador, além de oferecer cursos profissionalizantes. Lembrando também, que qualidade de vida no trabalho é um conjunto de ações de uma empresa que envolve diagnóstico e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho.
AULA 8: Doenças endêmicas no estado do Rio de Janeiro Por definição, doenças endêmicas são doenças ou agentes infecciosos, que possuem presença constante dentro de uma determinada área geográfica ou grupo populacional, no caso do presente estudo, no Rio de Janeiro. 1- Dengue: é uma doença viral, ou seja, causada por vírus, e transmitida pela fêmea do mosquito chamado de Aedes aegypti. É um inseto que gosta de picar suas vítimas durante o dia, e que põe seus ovos de preferência em água limpa e parada. O Aedes aegypti apresenta várias pintinhas brancas em seu corpo. Cientistas já conhecem quatro tipos de vírus da dengue, que são chamados de DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4. Quando o mosquito da dengue está contaminado com o vírus da doença e pica uma pessoa, essa pode apresentar desde uma dengue inaparente, quando a pessoa está com a doença, mas não tem nenhum sintoma, até a dengue hemorrágica, que pode levar a pessoa à morte. Os sintomas da dengue são: Febre alta; Dores de cabeça; Dores nos músculos e nas articulações; Dores na barriga; Dor nos olhos; Indisposição; Enjoos; Vômitos; Falta de apetite; Manchas vermelhas na pele. Para confirmar se a pessoa está ou não contaminada pelo vírus da dengue, o médico se baseia na história do paciente e pede exames de sangue. Não há um remédio próprio para curar a doença, apenas medicamentos que aliviam os sintomas, acompanhados de repouso, ingestão de muito líquido e alimentação leve. Para combater o mosquito da dengue não podemos deixar água parada em qualquer tipo de recipiente. Algumas pessoas colocam água sanitária em alguns recipientes que acumulam água para combaterem o mosquito da dengue. 2- Leishmaniose: é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral, que ataca também os caninos, causada por protozoários flagelados. O calazar (leishmaniose visceral) e a úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana) são formas da doença. O calazar é a mais grave e a principal no Brasil. É transmitida ao Homem pela picada de fêmeas de insetos dípteros flebotomíneos ex: mosquito palha. Os sintomas são febre e aumento do volume do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias, desânimo, prostração, apatia e palidez. Pode haver tosse, diarréia, respiração acelerada, hemorragias e sinais de infecções associadas. Quando não tratada, a doença evolui podendo levar à morte até 90% dos doentes. O tratamento é feito com uso de medicamentos específicos a base de antimônio, repouso e uma boa alimentação. As medidas preventivas visam a redução do contato homem-vetor tais como: uso de mosquiteiros com malha fina, telagem de portas e janelas, uso de repelentes. 3- Leptospirose: é uma infecção grave, causada por uma bactéria do gênero Leptospira, que é transmitida por animais de diferentes espécies (roedores, suínos, caninos, bovinos) para os seres humanos. Esse micro-organismo pode sobreviver indefinidamente nos rins dos animais infectados sem provocar nenhum sintoma e, no meio ambiente, por até seis meses depois de ter sido excretado pela urina. O contágio se dá pelo contato direto com a urina dos animais infectados ou pela exposição à água contaminada pela Leptospira, que penetra no organismo através das mucosas e da pele íntegra ou com pequenos ferimentos, e dissemina-se na corrente sanguínea. Os sintomas são febre alta que começa de repente, mal-estar, dor muscular especialmente na panturrilha, de cabeça e no tórax, olhos vermelhos, tosse, cansaço, calafrios, náuseas, diarreia, desidratação, manchas vermelhas no corpo, meningite. O Diagnóstico é por meio de exames sorológicos ou pelo isolamento da bactéria em cultura, no sangue. E o tratamento inclui cuidados com a hidratação, uso de antibióticos, entre eles a penicilina, e de medicamentos para aliviar os sintomas. No entanto, devem ser evitados aqueles que contêm ácido acetilsalicílico, porque aumentam o risco de sangramentos.
AULA 2: Habitat Primeiramente as definições: - Ecossistema: designa o conjunto formado por todos os seres vivos que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam nela; - Fatores Bióticos: a todos os efeitos causados pelos seres vivos em um ecossistema; - Fatores Abióticos: todas as influências que os seres vivos possam receber em um ecossistema, derivadas de aspectos físicos, químicos ou físico-químicos do meio ambiente, tais como a luz, a temperatura, o vento. Já habitat é um conceito usado em ecologia que inclui o espaço físico e os fatores abióticos que condicionam um ecossistema e por essa via determinam a distribuição das populações de determinada comunidade. O conceito de habitat é, normalmente, usado em referência a uma ou mais espécies, no sentido de estabelecer os locais e as condições ambientais onde o estabelecimento de populações desses organismos é viável. Por exemplo, o habitat da truta são os cursos de água bem oxigenados e com baixa salinidade das zonas temperadas. Apesar de o habitat ser um elemento da natureza, existem também os habitats artificiais, construídos pelo homem, normalmente para promover o aumento populacional de determinada espécie ou comunidade. Exemplos tão antigos como a história da humanidade incluem os campos de cultivo ou os criadouros de peixes. Cada espécie de ser vivo está adaptada para viver em um determinado ambiente: floresta, deserto, água doce, água salgada, etc.
AULA 3: Os Reinos Os Reinos são a categoria superior da classificação científica dos seres vivos. Existem 5 em ordem crescente de evolução: 1. Reino Monera: composto por organismos unicelulares (formados por uma única célula) e procariontes (células que não possuem um núcleo organizado). Fazem parte deste reino: as bactérias e algas azuis ou cianobactérias (antigamente eram consideradas como vegetais inferiores). Capazes de viver em ambientes sem oxigênio, com alta concentração de sal, de ácido ou em águas termais, o habitat das archaeactérias é extremo, para dizer o mínimo. Mas também são encontradas em todos os lugares do mundo. 2. Reino Protista: formado por seres unicelulares e eucariontes. Estão presentes neste reino: protozoários (giárdias, amebas, tripanossomas) e algas inferiores ou eucariontes. São organismos aquáticos, encontrados na água doce e salgada, em oceanos, lagos, lagoas, riachos, etc. 3. Reino Fungi: composto por seres eucariontes (núcleo organizado e individualizado) que podem ser uni ou pluricelulares. Fazem parte deste reino: os fungos elementares e os fungos superiores (antigamente eles eram classificados como vegetais inferiores).Encontrados em florestas e pastos, embora os fungos sejam encontrados em quase todos os lugares do mundo, como oceanos, lagos e superfície terrestre e até espaços minúsculos em equipamentos eletrônicos. Alguns tipos de fungos crescem em fezes animais e humanos. 4. Reino Metaphyta ou reino Plantae: seres pluricelulares que possuem células revestidas por uma membrana de celulose e que são autótrofos (capazes de produzir sua própria energia). Fazem parte deste grupo: vegetais inferiores (algas verdes, vermelhas ou marrons), vegetais intermediários (ex. samambaia) e vegetais superiores (plantas). Muitas plantas são aquáticas, ou seja, vivem em áreas onde há água, doce ou salgada. A grande maioria das plantas habita a área terrestre do planeta. 5. Reino Metazoa ou Animalia: composto por organismos pluricelulares e heterótrofos (não são capazes de produzir sua própria energia). Fazem parte deste grupo: animais invertebrados, vertebrados, aves, mamíferos, inclusive o homem. Reside em praticamente todos os lugares. Desde o polo norte até o sul, nos oceanos, lagos e terrenos pedregosos do mundo todo. OBSERVAÇÃO: Os vírus não possuem classificação definida, pois passam a realizar funções vitais somente após invadir a estrutura celular, sequestrando os componentes que a célula necessita para formar novos vírus.
AULA 4: Ciclo Vital O Ciclo de vida (nascimento, crescimento, reprodução e morte) é o conjunto de transformações porque podem passar os indivíduos de uma espécie para assegurar a sua continuidade. Porém, este ciclo pode ser interrompido em qualquer fase ou alguma dessas fases não se completar, como por exemplo a reprodução. A vida se inicia pelo nascimento do ser vivo e se encerra com a sua morte, mas esse espaço que fica entre o início e o final possui algumas divisões, que são as chamadas fases da vida: 1- A infância: Essa é a primeira fase pela qual passamos e vai desde o dia do nosso nascimento até os onze anos de idade. É nesta fase que começamos a aprender muitas coisas, tudo é novo e nesse momento começamos a descobrir o mundo e interagir com as pessoas. É nela que aprendemos a falar, andar, começamos a estudar, aprendemos como nos comportar e muitas outras coisas. Na infância ainda somos muito dependentes dos nossos pais ou responsáveis para muita coisa. 2- A adolescência: Geralmente a adolescência vai dos doze aos vinte anos de idade, esta é uma fase de transição entre a infância e a idade adulta. É nela que acontecem as maiores transformações tanto no corpo quanto na mente do homem. Nas meninas, o corpo passa a se modificar, ele vai ficando mais arredondado, os seios começam a crescer, o quadril fica mais largo e vem a menstruação. Nos meninos, a voz começa a engrossar e algumas vezes, quando está no início ela pode ficar um pouco desafinada, o pênis e os testículos aumentam, e começam a surgir pelos no rosto, que formam e a barba e o bigode. Tanto nos meninos, quanto nas meninas, há o crescimento do corpo e também dos pelos na região genital e nas axilas. É nessa fase que geralmente iniciam uma nova etapa nos estudos, entrando na faculdade e também começando a namorar. 3- A idade adulta: A fase adulta tem início nos vinte e um anos de idade. Após terem passado pela fase de aprendizagem, infância, e pela fase das mudanças, adolescência, as pessoas chegam a fase adulta. Nesta fase as responsabilidades aumentam, as pessoas estão estabilizadas e muitas vezes já são independentes financeiramente, pois já possuem um emprego. Na fase adulta as pessoas tendem a traçar suas metas e objetivos, se casam, constroem uma família e tentam organizar o futuro de acordo com o que desejam. 4- A velhice: Esta fase, também conhecida como terceira idade ou melhor idade é a fase mais avançada da vida do homem. É nela que o corpo e a mente passam a ter algumas variações, os cabelos começam a embranquecer, a pele vai ficando mais enrugada, os músculos começam a ficar fracos e quando a idade vai ficando mais avançadas, alguns problemas de saúde começam a surgir. É a fase em que mais possuímos experiência de vida e podemos ensinar muito as pessoas mais novas. Há um tempo atrás essa fase tinha início nos sessenta anos, mas segundo a Organização Mundial de Saúde, podemos considerar que a velhice tem início a partir dos 75 anos. Isso acontece porque muitas pessoas que possuem 60, 65 anos ainda estão no mercado de trabalho e apresentam expectativa de vida maior que anos atrás.
AULA 5 : Geografia Física e Diversidade Biológica do Rio de Janeiro Com uma geografia de muitos lugares paradisíacos, tanto no litoral quanto nas serras, o estado do Rio de Janeiro é também um dos mais industrializados do Brasil e beneficiou-se, durante séculos, por abrigar a cidade do mesmo nome, que era a capital federal e é a cidade brasileira mais conhecida no exterior. Disputado, hoje, por dezenas de indústrias estrangeiras, o estado tem ainda um título que, se ainda não o cobriu de riqueza, garante-lhe o futuro da economia: é o maior produtor de petróleo do país. O Rio faz parte do bioma da Mata Atlântica brasileira, com um clima um clima muito variado e com verões quentes e geralmente chuvosos, tendo em seu relevo montanhas e baixadas localizadas entre a Serra da Mantiqueira e Oceano Atlântico, destacando-se pelas paisagens diversificadas, com escarpas elevadas à beira-mar, restingas, baías, lagunas e florestas tropicais. Fazendo divisa com os estados de Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais, o Rio de Janeiro é um dos menores estados do país e o menor da região Sudeste. Possui uma costa com 635 quilômetros de extensão, banhados pelo Oceano Atlântico. Existem no Estado três unidades de relevo: -Baixada fluminense estende-se ao longo do território e descreve um arco de nordeste para sudoeste. Muito estreita em sua porção ocidental, alarga-se consideravelmente na parte oriental. Observa-se na baixada uma complexa morfologia: morros e colinas talhadas em rochas cristalinas; praias; areais formadas pela justaposição de cordões litorâneos; campos de dunas; amplas várzeas ou planícies de inundação, desenvolvidas ao longo dos baixos cursos dos rios, e um grande delta, formado pelo rio Paraíba do Sul em sua foz. Numerosas lagoas ocorrem ao longo do litoral fluminense, que registra ainda três grandes recortes: a baía de Guanabara, a baía de Sepetiba e a baía da Ilha Grande. Entre as duas últimas, está situada a ilha Grande e, fechando parcialmente a baía de Sepetiba, pelo sul, a restinga de Marambaia. -Maciços litorâneos erguem-se em meio à baixada e formam um alinhamento montanhoso com 200 a 500m de altura. As elevações prolongam-se desde Cabo Frio até a margem oriental da baía de Guanabara, em rumo paralelo à costa. Do lado ocidental da baía, ganham maior altitude no município da capital, e formam os maciços de Jericinó (900m no pico do Guandu), da Pedra Branca (1.024m) e da Tijuca (1.021m). -Planalto seu rebordo montanhoso, genericamente chamado serra do Mar e localmente serra dos Órgãos, da Estrela etc., domina a baixada, a partir do norte, com seu paredão escarpado. Eleva-se freqüentemente a mais de mil metros de altitude, em particular no trecho conhecido como serra dos Órgãos, onde a pedra do Sino atinge 2.263m. A superfície do planalto inclina-se suavemente para o interior, em direção ao vale do rio Paraíba do Sul. Para além desse vale, e seguindo aproximadamente a divisa com Minas Gerais, encontra-se a serra da Mantiqueira, e é nessa região que se encontram as maiores altitudes do estado, que atingem o ponto mais elevado no pico das Agulhas Negras, com 2.787m. O rio Paraíba do Sul é o principal rio do Estado. Nasce em São Paulo e desemboca no oceano Atlântico. O litoral fluminense é pontilhado por numerosas lagoas, antigas baías fechadas por cordões de areia. As mais importantes são as lagoas Feia, a maior do estado, Araruama, Saquarema, Maricá, Marapendi, Jacarepaguá e Rodrigo de Freitas, as três últimas no município do Rio de Janeiro. Com relação a Biodiversidade pouco resta da primitiva cobertura vegetal do estado do Rio de Janeiro. A ocupação agropastoril levou a uma quase completa extinção das florestas que recobriam cerca de 91% da superfície do atual estado. Dessas florestas restam nos dias atuais apenas pequenas manchas situadas em locais menos acessíveis ou muito acidentados, impróprios para a agricultura e pecuária (encostas mais íngremes das serras do Mar e Mantiqueira). Além das florestas, a cobertura vegetal compreendia também manguezais e formações de restinga e praia, na fímbria litorânea; campos de altitude, nas porções mais elevadas das serras (serra dos Órgãos e maciço do Itatiaia) e os campos da planície deltaica do rio Paraíba do Sul (Campos dos Goitacazes). Todos sofreram profunda interferência da ocupação humana. A fauna do estado do Rio de Janeiro é a da mata atlântica, que subsiste em vários ambientes, como o das serras dos Órgãos e do Tinguá, com mamíferos como diversas espécies de mico e macaco, pacas, guaxinins, jaguatiricas e outros felinos, além de numerosas aves, tanto pernaltas como passeriformes e psitacídeos.
AULA 6: Setores produtivos e de serviços Uma economia é um sistema de atividades humanas relacionadas à produção, distribuição, troca e consumo de bens e serviços de um país ou outra área. A atividade econômica gera riqueza mediante a extração, transformação e distribuição de recursos naturais, bens e serviços, tendo como finalidade a satisfação de necessidades humanas, como educação, alimentação, segurança, entre outros. A economia antiga era baseada principalmente na agricultura de subsistência. Já em 1760 ocorreu a Revolução Industrial diminuiu o papel da agricultura de subsistência, convertendo-a ao processo capitalista de produção, de forma que as fazendas passaram a ser mais extensas e monocultoras nos últimos três séculos. O crescimento econômico se deu na maior parte na mineração, na construção civil e na indústria manufatureira. Nas economias contemporâneas uma parcela cada vez maior da economia corresponde ao setor de serviços, o que compreende o setor financeiro e de tecnologia que compõem a chamada economia do conhecimento. Nas economias modernas há três setores principais de atividade econômica: -Setor primário: Compreende a extração e produção de materiais crus, como milho, carvão, madeira e ferro. (Um mineiro e um pescador seriam trabalhadores do setor primário.) -Setor secundário: Compreende a transformação de materiais crus ou em grau de processamento intermediário em bens de produção ou de consumo, por exemplo, aço em carros, ou tecidos em roupas. (Um pedreiro e uma estilista seriam trabalhadores do setor secundário.) -Setor terciário: Compreende o fornecimento de serviços para as empresas e para os consumidores, como creches, cinemas e casas lotéricas. (Um vendedor de shopping e um contador seriam trabalhadores do setor terciário.) Também se pode usar a uma divisão mais social ou jurídica como aquela que distingue o setor público do privado, ou ainda uma classificação mais moderno entre "primeiro setor", o governo; "segundo setor", empresas que visam o lucro; e o "Terceiro Setor, as chamadas organizações não-governamentais. Como esse processo estava longe de ser homogêneo geograficamente, a proporção entre esses setores varia muito entre as regiões do mundo, podendo ser uma forma para se examinar a desigualdade econômica.
AULA 7: Qualidade de Vida e Saneamento Básico É o método utilizado para medir as condições de vida de um ser humano. Envolve o bem espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de compra, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida. A Organização Mundial da Saúde desenvolveu um questionário para aferir a qualidade de vida. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança média de vida, natalidade e outros fatores. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente o bem-estar infantil. O Saneamento básico é o conjunto de cuidados que se tem com a água, o esgoto e o lixo. Esses cuidados são fundamentais na manutenção da saúde e do bem-estar da população. Onde não há saneamento básico e as pessoas convivem com esgoto e lixo a céu aberto, na porta de suas casas, sem nenhum tipo de tratamento. Nessas condições, a proliferação de doenças é inevitável, assim como a contaminação dessas pessoas. Nas estações de tratamento, esse esgoto é tratado antes de ser jogado em rios, mares ou lagos. Em alguns lugares, onde não há rede de esgoto, é necessário construir fossas. Elas devem ser construídas longe de poços artesianos e cisternas. Todo o lixo que produzimos em casa deve ser separado em lixo orgânico e lixo reciclável. O lixo que você não mandar para a reciclagem, para ser reaproveitado como plástico, papel, vidro, metal, será levado para os aterros sanitários ou lixões. O lazer também faz parte da qualidade de vida. O Rio tem uma grande quantidade de parques espalhados por muitos bairros e áreas da cidade, tornando-se passeios agradáveis, baratos, educativos e ótimos para a sua saúde. Além dos parques naturais tem também os locais para diversão e laser para toda a família tais como Parque de Madureira, Quinta da Boa Vista, Aterro do Flamengo e muitos mais. Contudo o desemprego diminui a qualidade de vida não só pelo lado financeiro, como também psicológico e emocional. No Rio existe a CATRJ, que é a central de apoio ao trabalhador, que é gratuita e promove a intermediação entre o trabalhador e o empregador, além de oferecer cursos profissionalizantes. Lembrando também, que qualidade de vida no trabalho é um conjunto de ações de uma empresa que envolve diagnóstico e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho.
AULA 8: Doenças endêmicas no estado do Rio de Janeiro Por definição, doenças endêmicas são doenças ou agentes infecciosos, que possuem presença constante dentro de uma determinada área geográfica ou grupo populacional, no caso do presente estudo, no Rio de Janeiro. 1- Dengue: é uma doença viral, ou seja, causada por vírus, e transmitida pela fêmea do mosquito chamado de Aedes aegypti. É um inseto que gosta de picar suas vítimas durante o dia, e que põe seus ovos de preferência em água limpa e parada. O Aedes aegypti apresenta várias pintinhas brancas em seu corpo. Cientistas já conhecem quatro tipos de vírus da dengue, que são chamados de DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4. Quando o mosquito da dengue está contaminado com o vírus da doença e pica uma pessoa, essa pode apresentar desde uma dengue inaparente, quando a pessoa está com a doença, mas não tem nenhum sintoma, até a dengue hemorrágica, que pode levar a pessoa à morte. Os sintomas da dengue são: Febre alta; Dores de cabeça; Dores nos músculos e nas articulações; Dores na barriga; Dor nos olhos; Indisposição; Enjoos; Vômitos; Falta de apetite; Manchas vermelhas na pele. Para confirmar se a pessoa está ou não contaminada pelo vírus da dengue, o médico se baseia na história do paciente e pede exames de sangue. Não há um remédio próprio para curar a doença, apenas medicamentos que aliviam os sintomas, acompanhados de repouso, ingestão de muito líquido e alimentação leve. Para combater o mosquito da dengue não podemos deixar água parada em qualquer tipo de recipiente. Algumas pessoas colocam água sanitária em alguns recipientes que acumulam água para combaterem o mosquito da dengue. 2- Leishmaniose: é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral, que ataca também os caninos, causada por protozoários flagelados. O calazar (leishmaniose visceral) e a úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana) são formas da doença. O calazar é a mais grave e a principal no Brasil. É transmitida ao Homem pela picada de fêmeas de insetos dípteros flebotomíneos ex: mosquito palha. Os sintomas são febre e aumento do volume do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias, desânimo, prostração, apatia e palidez. Pode haver tosse, diarréia, respiração acelerada, hemorragias e sinais de infecções associadas. Quando não tratada, a doença evolui podendo levar à morte até 90% dos doentes. O tratamento é feito com uso de medicamentos específicos a base de antimônio, repouso e uma boa alimentação. As medidas preventivas visam a redução do contato homem-vetor tais como: uso de mosquiteiros com malha fina, telagem de portas e janelas, uso de repelentes. 3- Leptospirose: é uma infecção grave, causada por uma bactéria do gênero Leptospira, que é transmitida por animais de diferentes espécies (roedores, suínos, caninos, bovinos) para os seres humanos. Esse micro-organismo pode sobreviver indefinidamente nos rins dos animais infectados sem provocar nenhum sintoma e, no meio ambiente, por até seis meses depois de ter sido excretado pela urina. O contágio se dá pelo contato direto com a urina dos animais infectados ou pela exposição à água contaminada pela Leptospira, que penetra no organismo através das mucosas e da pele íntegra ou com pequenos ferimentos, e dissemina-se na corrente sanguínea. Os sintomas são febre alta que começa de repente, mal-estar, dor muscular especialmente na panturrilha, de cabeça e no tórax, olhos vermelhos, tosse, cansaço, calafrios, náuseas, diarreia, desidratação, manchas vermelhas no corpo, meningite. O Diagnóstico é por meio de exames sorológicos ou pelo isolamento da bactéria em cultura, no sangue. E o tratamento inclui cuidados com a hidratação, uso de antibióticos, entre eles a penicilina, e de medicamentos para aliviar os sintomas. No entanto, devem ser evitados aqueles que contêm ácido acetilsalicílico, porque aumentam o risco de sangramentos.
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